quarta-feira, 22 de agosto de 2012

- Cachorros : 13 mitos sobre cães !

Na nossa sociedade ouvimos diversas vezes vários mitos a respeito dos cães. Vamos esclarecer aqui alguns. Se você tem uma pergunta do tipo “é verdade que…”, escreva pra gente nos comentários e iremos esclarecer.
Neste outro artigo que escrevemos, você encontra curiosidades sobre cães. Essas são verdadeiras.
Vamos aos mitos:
Cães são racistas?
Não. Eles podem se tornar racistas por traumas, mas geralmente o que ocorre é uma falta de socialização primária com etnias diferentes. Para um cão criado com negros desde pequeno, um homem branco pode ser considerado um ser estranho e perigoso, o inverso acontecendo com cães que são criados somente com brancos. Nós humanos também possuímos cheiro, forma e cor diferentes, e é importante socializarmos nossos cães, enquanto ainda são filhotes, com as diversas etnias humanas.
O cão precisa aprender a atacar para não atacar?
Não. Não é necessário e nem recomendado estimular ou permitir a agressividade em um cão que não será destinado à guarda ou à caça. Muitas pessoas ensinam seu cachorro a atacar, mesmo quando estão apenas querendo ter um animal para companhia. Se este for o seu caso, não faça isto.
Cães preferem ficar apertados dentro de casa (com as pessoas) ou livres no quintal (sozinhos)?
Por mais estranho que possa parecer, a grande maioria dos cães prefere ficar com os “companheiros de matilha”, independente da condição em que estiverem. Cães são animais que dependem de companhia, portanto não ache que só porque seu quintal é grande você pode abandonar seu cão lá. Um cão será muito mais feliz se puder morar junto dos outros membros da matilha, mesmo que isto envolva um espaço reduzido na maior parte do tempo. Apesar de os cães preferirem viver num espaço reduzido com sua “matilha” do que abandonados, para serem saudáveis, eles necessitam passear e se exercitar.
Deixar o cão preso é uma boa maneira de “fabricarmos” um cão de guarda?
Não. Um cão-de-guarda deve ser corajoso e atacar para proteção sob comando. Um cão preso a uma corrente fica agressivo e neurótico, pois a única maneira que ele tem de se proteger de potenciais perigos é atacando, já que está exposto e sem possibilidade de sair do local. Cães que crescem nessas condições desenvolvem temperamentos instáveis e perigosos. Socializar e evitar traumas é sempre a melhor saída para obtermos um cão emocionalmente equilibrado e que responda bem ao treinamento, incluindo o treinamento de ataque.
É preciso repetir várias vezes algo para que o cão aprenda?
Nem sempre. Cães podem aprender instantaneamente. Imagine quantas chances teria um lobo para aprender que não se deve lutar contra ursos sozinho? A repetição no condicionamento é fundamental apenas para fixar o aprendizado e para ajudar seu cão a identificar exatamente o comportamento desejado e o não desejado.
Quando o cachorro está com o focinho quente ou seco, significa que está doente.
Esse é um dos maiores mitos. As pessoas acham que um nariz gelado e úmido mostra que o cão está saudável. O focinho do cão não mede sua saúde. Por exemplo, normalmente o focinho está quente e/ou seco assim que ele acorda, o que é normal. Mas, se o focinho estiver sempre seco, escamoso e com aparência anormal, pode ser sim sinal de algum problema de saúde e você deve procurar um veterinário.
A boca do cão é mais limpa que a boca dos humanos
Muitas pessoas deixam o cachorro lambê-las no rosto e até na boca, usando diversas vezes essa frase clássica acima. Algumas pessoas também deixam o animal comer no mesmo prato que elas. A verdade é que a boca do cão é cheia de germes, bactérias e outras coisas nada agradáveis que eles acabam adquirindo em passeios etc. Pense que o cão encosta o focinho no chão da rua, no lixo, em sapatos. Agora pense que ele frequentemente lambe o próprio focinho. Depois pense que ele lambe e limpa suas partes íntimas, que é por onde saem urina e fezes. A boca de um cão não é mais limpa que a sua, mas para nossa sorte, a maioria dos germes presentes na saliva do cão não causa mal aos humanos. Se você mantiver seu cão saudável, com as vacinas em dia e sem vermes, não há tanto problema em dar um beijinho de vez em quando. Mas não exagere, ok?
Cães enxergam em preto e branco
Não. Cães enxergam algumas cores, como já explicamos em um artigo do site. Veja aqui as cores que os cães são capazes de enxergar.
Cachorros comem grama quando estão doentes para provocar vômito
As pessoas começaram a achar isso ao observarem que cães comem grama e vomitam depois, então presumiram que eles estavam enjoados e provocando o próprio vômito. Por que cães comem grama? Porvavelmente porque eles simplesmente gostam! Em muita quantidade, a grama pode irritar um pouco o estômago e o cachorro vomita. Mas não se preocupe, a grama é inofensiva, a não ser que esteja envenenada contra ratos ou qualquer outra praga.
1 ano do cachorro equivale a 7 anos humanos
Não. Esse cálculo é variável e depende também do porte do cão. Cães menores tem uma expectativa de vida maior do que cães gigantes. Confira nesse artigo a tabela de comparação entre a idade canina e humana.
Adestramento não funciona com cães adultos e idosos
Outro mito. Pode não ser tão fácil quanto um filhote, mas é totalmente possível. A idade ideal para o adestramento é enquanto o cão ainda é filhote, como já falamos aqui no site. Mas por que é mais difícil adestrar idosos: os sentidos estão menos aguçados. Eles não ouvem ou enxergam como antes. Além disso, ele não tem tanta energia. Fora que a uma certa idade da vida do cão, ele já foi condicionado a fazer muitas coisas e mudar isso é um desafio, mas é possível. Pense nos seres humanos: quanto mais novo você aprende algo, mais fácil é. Aprender a tocar um instrumento, falar uma língua, dirigir, mexer no computador…é bem mais fácil quando você é criança ou mesmo um adulto jovem. O cérebro ainda não aprendeu tantas coisas, está mais fresquinho pra novos conhecimentos.
Quando o cão abana o rabo é porque está feliz
Algumas pessoas acabam mordidas por causa disso. Cães abanam o rabo por vários motivos. Normalmente abanar o rabo é sinal de alegria, mas também pode significar medo, ansiedade ou agressão. Não olhe só para o rabo, preste atenção à toda linguagem corporal do cão: orelhas, pelos das costas, posição da cabeça.
Fêmeas precisam ter pelo menos uma ninhada antes de serem castradas
Não há nenhuma razão científica para essa afirmação que muitas pessoas fazem. Cães não pensam como seres humanos. Eles não se sentem “vazios” se não tiverem filhotes, não sentem falta de cruzar e nem sabem que isso existe se você não os expuser a essa situação. Algumas cadelas nem são boas mães, abandonando os filhotes assim que nascem. Já imaginou o trabalho que você vai ter ao cruzar a sua cadela? Uma cadela prenha requer uma série de cuidados especiais, exames e afins. Quando a ninhada nasce, você precisa cuidar de vários filhotes ao mesmo tempo, limpar o local diversas vezes por dia, providenciar vermífugo, vacinas, rações especiais, exames etc. Será que vale a pena? Isso só contribui para uma superpopulação de cães. Somos completamente a favor da castração, principalmente antes do primeiro cio da fêmea, que é a melhor forma de prevenir as principais doenças do aparelho reprodutor.

- Cachorros e gravidez : claro !

Que é uma delícia ter um animal de estimação, você já sabe, mas novas pesquisas mostram que eles podem dar muito mais que carinho para as gestantes: ajudam a manter o peso e evitam até que seu filho tenha alergia.

A mudança que chega com a gravidez afeta tudo. Seus hormônios estão a mil, a relação com seu marido vai se transformar – afinal, agora vocês vão ser pais – e, dentro desse mundo novo, alguém continua sempre animado esperando pela sua atenção e seu carinho. Quem tem cachorro sabe disso, e o dia a dia com ele vai mudar também. Os cães percebem a alteração hormonal da dona pelo olfato, e a partir daí criam um laço ainda mais profundo que o anterior, explica Hannelore Fuchs, especialista na relação entre animais e humanos, psicóloga e veterinária (SP).

Mônica Rebuffo, 31 anos, já percebeu isso. Grávida de 21 semanas da primeira filha, nota que sua cachorra Vodka, uma bull terrier de 8 anos, a protege. “Ela não pula mais para pedir carinho e dá umas mordiscadas no Jack quando ele tenta fazer o mesmo”, diz. Jack é seu outro cachorro, um buldogue francês de 3 anos, um pouco menos delicado e mais agitado que sua companheira.

E, se só o amor que eles demonstram não bastasse, pesquisas apontam outros benefícios de ter um animal ao lado durante a gestação. Uma delas, feita na Universidade de Liverpool (Inglaterra), revelou que as grávidas com cães têm 50% mais chances de fazer a quantidade de exercícios indicada pela Organização Mundial da Saúde, que é de três horas por semana. O animal funciona como um estímulo: se você já o levava para passear, aumente aos poucos o percurso, até alcançar 30 minutos. Se não tinha esse hábito, faça o teste em um parque ou praça perto da sua casa – mas não esqueça de falar com seu obstetra. “Além de ser um exercício de baixo risco, o cão pode ajudar a motivar as mulheres e, portanto, garantir uma gravidez saudável”, afirma Sandra McCune, uma das autoras da pesquisa.

Foi o que fez Sandra Gregório, 34 anos, mãe de Laura, 15 dias, até o último minuto. “Passeei com meus dois cães um pouco antes da consulta com o obstetra em que soube que estava na hora de ir para a maternidade”, diz sobre os schnauzers, Tobias, 3 anos, e Margot, 1. Eles são os primeiros cachorros dela, muito por influência do marido, que sempre teve bichos. “Acho que vai ser ótimo para minha filha, ouço ele contar tantas histórias gostosas da infância e ela terá a chance de viver isso também.” Para já começar essa nova amizade, enquanto Sandra estava na maternidade, o marido levava fraldas de pano com o cheiro do bebê para os cachorros sentirem. Hoje, Tobias, que é muito apegado à dona, fica sempre deitado por perto, quietinho, enquanto ela amamenta.

Essa proximidade que Sandra teve com os bichos na gravidez pode ser bastante benéfica para a menina no futuro. Outro estudo norte-americano revelou que os filhos de gestantes que conviveram com seus animais de estimação têm 28% menos chances de contrair asma ou alergias, porque desenvolveriam um sistema imunológico mais resistente.

Mas o que fazer com o cão?
Esse questionamento é mais comum do que você imagina, afirmam os médicos, mas esqueça todos os conselhos de que deve se livrar do seu cão. “Eu penso bastante, mas não me passa pela cabeça ficar sem a Kika”, diz Mariana Amaral, 30 anos, grávida de 14 semanas e “mãe” da poodle há quatro. A maior dificuldade que terá é desalojar a cachorra, que dorme no quarto que vai ser do bebê. “Estou indo aos poucos, para ela não ficar enciumada. Já tirei a caminha, mas não tudo.”

Mariana está no caminho certo. É importante mesmo estabelecer algumas regras antes de o bebê chegar, como os locais em que o cão poderá entrar, dormir e ficar. Alguns médicos recomendam que eles não frequentem os quartos. Os portões do tipo divisória são boas alternativas.


Limpeza é outro item primordial. Além dos cuidados com a casa (use luvas ao mexer com fezes e xixi e depois lave as mãos, sempre), o cão precisa estar limpo. Banhos semanais bastam. Não esqueça de manter em dia vacinas, vermífugo (uma vez ao ano) e antipulgas (uma vez por mês) – e de lavar semanalmente a cama e os panos que ele usa.

A última mudança, e talvez a mais difícil, é se distanciar um pouco do bicho. Quando o bebê chegar, você, naturalmente, vai dar mais atenção para ele, e o cão vai ficar de lado. Então é importante prepará-lo já. Por exemplo: quando for assistir a TV, deixe-o onde estiver em vez de chamá-lo para ficar junto. Ao mesmo tempo, ajude-o a integrar essa nova família que está se formando. Se comprar uma roupinha, diga “olha, essa daqui é para o bebê”, e permita que ele cheire. Mônica Lotuffo, que aparece no começo dessa reportagem, além de grávida e dona de cachorro também é veterinária e conta que indica – e pratica – a técnica da recompensa com seus cães. Quando vai colocá-los para fora do quarto e eles vão, dá um petisco. “No dia em que eu voltar da maternidade, meu marido vai entrar em casa com a nossa filha para eu dar atenção a eles, que vão estar ansiosos, já que terei passado uns dias fora.” Outra dica dela é aproveitar a hora do banho de sol e levar os cães para passear. Tudo para eles associarem o bebê a coisas boas.

Ao voltar da maternidade, faça uma grande festa, deixe que ele cheire os pezinhos do bebê e dê um petisco. Nas primeiras semanas o cão pode querer chamar sua atenção, fazendo necessidades no local errado. “Não dê bronca. Recolha e continue as atividades do seu dia a dia. Mais tarde, dê um pouco de carinho”, afirma Mauro Lantzman, veterinário, especialista em comportamento animal e professor de psicobiologia da PUC-SP.


Todas as grávidas e a mãe desta reportagem só têm expectativas boas sobre a convivência de seus filhos com os bichos de estimação. “Acho que a criança que tem desde cedo uma animal por perto aprende muito sobre o respeito ao outro, o cuidado com um ser mais frágil e conhecem um amor que é incondicional”, diz Fabia Leme, de 29 anos, grávida de 26 semanas de Anna Julia e dona dos shi-tzus Beatle, 2 anos, e Janis, 1. “Eu não vejo a hora deles três se conhecerem. Vai ser muito gostoso!”

“Eu não tenho e quero um!”
Se você está grávida e pensa em adotar ou comprar um cão agora, talvez seja o caso de esperar até seu bebê ter pelo menos 1 ano. “Adaptar um cachorro novo às regras da casa pode exigir fôlego, e nesse momento as prioridades são outras”, afirma Viviane Monteiro, ginecologista e obstetra da Clínica Perinatal (RJ). Como esse é um momento muito delicado, a chance da adaptação ser complicada é grande. “É preciso ter cautela. Você precisa de tempo e muita vontade de ter um animal de estimação, além de imaginar como vai ficar sua vida com um recém-nascido. Às vezes as pessoas não pensam nisso e o resultado é o grande número de cachorros abandonados”, diz a psicóloga Hannelore Fuchs.

- Cachorros : Obesidade .

Cuidado: você pode estar prejudicando a saúde do seu amigo
Os numerosos séculos de domesticação deram ao cão o privilégio de ser o mais cuidado dos animais domesticados pelo homem. Isto significa que pode desfrutar de bons pratos de comida, mas também compartilhar os nossos maus hábitos e as vicissitudes da civilização. Ou seja, assim como os seres humanos, os cachorros também vem sofrendo com a obesidade. Mas diferente de nós, eles comem o que lhes é servido, o que significa que os responsáveis pela obesidade canina são os próprios humanos.
A imagem de um cachorro gordo como sinônimo de animal cheio de vida pertence ao passado; é necessário conhecer as consequências nocivas derivadas de um estado de excessiva gordura para não deixar que se produza, e menos ainda favorecer a obesidade, muitas vezes reflexo de um carinho mal entendido para com um animal de estimação. Muitos acham que um animal gordo é sinônimo de fofura. Outros enchem-nos de comida porque acham que comida é amor e que eles devem satisfazer todas as vontades do cão ou do gato. Mas esses hábitos não só diminui a qualidade de vida do animal, como está encurtando o tempo que ele ficará ao lado do dono, ou seja, sua vida será mais curta por conta de todos os problemas de saúde que a obesidade traz consigo.
30% dos cães sofrem desse problema
Aproximadamente um terço dos cães de estimação sofrem deste problema, que afeta mais as fêmeas que os machos e, segundo alguns, certas raças mais do que as outras. Os cachorros castrados também tendem a engordar mais que outros, por isso é muito importante que esses animais tenham a alimentação ainda mais vigiada.
A obesidade de um cão
normalmente é culpa do dono.
Como saber se o meu cachorro está obeso?
A obesidade é mais “um acúmulo excessivo de gorduras do corpo” do que “excesso de peso”, pois este excesso pode-se verificar também por uma retenção de água ou devido a uma importante massa muscular. No entanto, a avaliação da gordura é relativamente subjetiva, deve-se levar em conta para esta análise o indivíduo, a raça ou a morfologia. A obesidade traduz-se fisicamente por uma certa deformação, devida aos depósitos de gorduras generalizadas ou localizadas em certas partes do corpo.
Para o diagnóstico, o veterinário fundamenta-se na apalpação do tecido adiposo que cobre o tórax: em estado normal, as costelas do cão são apenas discerníveis ao olhar, mais fáceis de apalpar. O zootécnico dispõe, para este tema, no seu arsenal de fórmulas, de uma equação de relação entre peso de um cão e seu perímetro torácico; ainda que de forma aproximada, esta fórmula (P=80 c³, onde P representa o peso em quilogramas e c o perímetro torácico, em metros) permite ter uma aproximação do grau de desvio relativamente a uma proporção normal. Finalmente, pode-se recorrer a tabelas de medidas editadas pelos clubes, porque, de uma raça para outra, para uma mesma altura e cernelha, os pesos variam muito.
Meu cão está obeso. O que devo fazer?
O olhar do cinófilo, do veterinário que o trata, a balança e as suas próprias impressões estão de acordo: o seu cão está obeso. Como se chegou a isso? De longe, em relação a todas as outras, a primeira causa da obesidade é a superalimentação. É realmente necessário constatar que os cães obesos devem o seu peso excessivo, em gordura corporal, a uma ração muito energética. Sem contar aqueles donos que tratam os cães cheios de guloseimas, como queijos (que são muito gordurosos), pão, frios e até chocolate, que é tóxico e pode matar.
Os dietistas falam de balanço positivo de energia. Para uma alimentação equilibrada, este balanço deve ser nulo, ou seja, os acréscimos alimentares devem compensar exatamente os gastos enérgicos devidos à atividade física (esporte, caça, guarda, etc) ou às necessidades fisiológicas (crescimento, gestação, lactação, luta contra o frio, etc). Se os acréscimos forem maiores do que as necessidades, mesmo durante um curto período da sua vida, o cão engordará. É o mesmo que acontece com os seres humanos. Se você come mais do que gasta, você engorda. Se gasta o que come, mantém o peso. E se gasta mais, emagrece. Basta levar isso em consideração quando for pensar no cachorro.
Se o seu cão sofre de excesso de gordura, é necessário rever a sua alimentação, e assegurar-se de que os quilos supérfluos não se devem a outros desajustes.
Compare a estrutura desses Pugs.
Talvez não seja porque seu cão come muito.
A origem da obesidade nem sempre é a superalimentação. Estima-se que 25% dos cães obesos sofram de hipotiroidismo. Por outro lado, conhece-se a tendência dos animais castrados para ganharem peso (as estatísticas mostram que esta tendência aumenta nas fêmeas) mas parece que a esterilização induz à obesidade apenas pelas razões psíquicas que dela resultam, pois as injeções de hormônios sexuais nos animais castrados não corrigem o peso adquirido.
Ao contrário, as glândulas supra-renais produzem muito cortisol, que desenvolve a síndrome de Cushing, caracterizada por um abdomem dilatado, queda do pêlo e músculos fofos. Um animal que apresente estes sintomas bebe e urina muito e dificilmente se satisfaz.
Finalmente, convém mencionar a raríssima lesão do hipotálamo (um tumor por exemplo), centro da saciedade. Uma perturbação no seu funcionamento pode ser responsável por uma fome imoderada.
Menos convencional e mais frequente, o excesso de consumo alimentar de origem psicológica entra no que se chama obesidade do stress. Um cão com boa saúde pode tornar-se bulímico em resposta ao stress ou a um choque psico-afetivo. Certos casos de obesidade observam-se igualmente nos cães “vítimas” de um exagerado carinho por parte do dono, que se traduz em guloseimas. É certo que, seja qual for o motivo da consulta, o veterinário deve levar em conta sempre o meio que o rodeia, psicológica e afetivamente.
Consequências da obesidade
Risco aumentado em cirurgias – Necessidade de uma maior dose de anestesia e menor visibilidade dos órgãos envolvidos em massa gorda;
Maior pressão sobre o coração, pulmões, rim e articulações – Quase todos os órgãos do cão têm de aumentar o seu ritmo de atividade para manter o maior volume de massa do animal.
Agravamento de doenças articulares, como a artrite – O aumento de peso faz com que o cão tenha de forçar mais as articulações para se poder movimentar. A artrite, que provoca dores intensas, pode-se desenvolver devido ao aumento da pressão sobre joelhos, anca e cotovelos. Esta condição é ainda mais preocupante nas raças de porte grande que são já predispostas a desenvolver displasias.
Desenvolvimento de problemas respiratórios em tempo quente e durante exercício – Num cão obeso os pulmões têm menos espaço para se encherem de ar e têm em contrapartida de aumentar a sua capacidade de captação de oxigênio para fornecer ar ao maior número de células no corpo.
Desenvolvimento de diabetes – Doença sem cura que pode obrigar a injeções diárias e pode levar à cegueira. A incapacidade de produção de insulina para processar os níveis aumentados de açúcar está por detrás do desenvolvimento de diabetes.
Aumento da pressão sanguínea que pode originar problemas cardíacos – O coração é um órgão bastante afetado pela obesidade. O coração tem de aumentar a sua capacidade de distribuição de sangue a muitos mais sítios que se foram criando com a acumulação de massa. Como o sangue tem de percorrer um caminhos mais longos, a força ou pressão com que é bombeado tem de aumentar.
Aumento da probabilidade de desenvolver tumores – Estudos recentes associam o desenvolvimento de cancro, sobretudo mamário ou no sistema urinário, com a obesidade.
Perda de eficácia do sistema imunológico – As doenças virais parecem afetar de forma mais agressiva os cães com excesso de peso.
Problemas gastrointestinais – Diarreia e o aumento da flatulência ocorrem mais frequentemente em cães obesos, situação que não é agradável nem para o cão e nem para o dono.
Dez dicas para combater a obesidade
Algumas recomendações simples a este respeito, suficientes para corrigir ou para evitar o excesso de peso, sempre oportuno para outras complicações:
1. Convencer-se do estado de obesidade do seu cão e observar tudo o que o animal come durante o dia.
2. Reduzir 20 a 40 % o valor energético da sua ração (sem diminuir o volume, pois os nutricionistas demonstraram que o cão acostumado a um certo volume de alimentos, tende a mantê-lo, mesmo que a alimentação seja menos energética).
3. Fracionar a ração ao longo do dia (é melhor dar-lhe várias rações pequenas ao longo do dia)
4. Utilizar os alimentos preparados do comércio cuja garantia nutricional é conhecida, ou, melhor ainda, os alimentos dietéticos, vendidos pelos veterinários, especiais para vencer a obesidade. Uma ração especial para cães obesos é fundamental.
5. Dispensar as guloseimas, muitas vezes responsáveis pelas linhas deselegantes: o biscoito pela manhã, o pedacinho de queijo ao meio-dia, a pequena guloseima da noite diante da televisão.
6. Fazer com que beba tanta água quanto seja possível.
7. Impor-lhe um exercício físico regular.
8. Estabelecer um programa preciso de emagrecimento junto com o veterinário que o trata.
9. Comprovar regularmente os progressos obtidos com a ajuda de uma balança e apontar os resultados num diagrama.
10. Uma vez que se encontre em forma, manter um regime de conservação para evitar a recaída (este regime será inferior 10% ao que o cão comia antes de ficar obeso).
O senso comum dos humanos indica que a solução é comer menos. Muitas pessoas dizem que se sentem bem como são e tanto pior se têm uns quilos a mais!
Os nossos cães não conhecem estes estados de ânimo próprios dos donos e portanto devemos evitar-lhe os inconvenientes de uma superalimentação. O único prazer que encontram em comer demais é semelhante ao que podemos encontrar quando nos chateamos. Em casos extremos, a última solução é a hospitalização sob vigilância do veterinário. Ainda não existem casas de saúde para cães.
Dieta para cães obesos
Outras recomendações na luta contra o excesso de peso: pequenas rações ao longo do dia com redução do seu valor energético. Cuidado! Se não toma adequadamente esta medida, existe o perigo de provocar carência. Assim é melhor usar alimentos preparados, que oferecem todas as garantias nutritivas.
Algumas raças com tendência a engordar:
Basset Hound
Beagle
Bichon Frisé
Cairn Terrier e outros terriers de porte pequeno
Caniche Toy
Cocker Spaniel Inglês e Americano
Dachshund
Dálmata
Dogue Alemão
Springer Spaniel Inglês e Galês
Golden Retriever
Labrador Retriever
Mastiff
Pug
S. Bernardo
Schnauzer Miniatura
Shih Tzu
Weimaraner

Fonte : http://www.tudosobrecachorros.com.br/2010/10/obesidade.html

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

AGRADECIMENTO & NOVIDADEES !

Olá galerinha ! Vim aqui para  agradecer do fundo do meu coração pela compreensão e pelo carinho de todos vocês ! Pois agora temos mais de 700 acessos ! Para mim isso é muito importante ! Eu nunca imaginei ter tantos acessos assim ! Espero que estejam gostando do meu blog ! Obrigada por tudo !

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~NOVIDADES~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Haha' Vocês estavam esperando mesmo para as novidades não é ? Bom , para essas novidades quero a ajuda de vocês ! Em qualquer post vocês poderam estar pedindo a opinião do que escrever , pode ser sobre seu bichinho de estimação ! Qualquer animalzinho ! É demais não é ?! E nesse post vou colocar por ex.:Fulano pediu o assunto : Tartarugas ! Vou postar no máximo 5 post sobre o  assunto ! E a outra novidade é que se vocês quiserem um TOP 10  de qualquer animal , podem estar comentando que irei fazer ! E teremos mais  post's juro !!Haha'
  Então é  isso galera , obrigada pela atenção ! Beijos !



ATENCIOSAMENTE  : Mariana (dona do blog )