Na nossa sociedade ouvimos diversas vezes vários mitos a respeito dos cães. Vamos esclarecer aqui alguns. Se você tem uma pergunta do tipo “é verdade que…”, escreva pra gente nos comentários e iremos esclarecer.
Neste outro artigo que escrevemos, você encontra curiosidades sobre cães. Essas são verdadeiras.
Vamos aos mitos:
Cães são racistas?
Não. Eles podem se tornar racistas por traumas, mas geralmente o que ocorre é uma falta de socialização primária com etnias diferentes. Para um cão criado com negros desde pequeno, um homem branco pode ser considerado um ser estranho e perigoso, o inverso acontecendo com cães que são criados somente com brancos. Nós humanos também possuímos cheiro, forma e cor diferentes, e é importante socializarmos nossos cães, enquanto ainda são filhotes, com as diversas etnias humanas.
O cão precisa aprender a atacar para não atacar?
Não. Não é necessário e nem recomendado estimular ou permitir a agressividade em um cão que não será destinado à guarda ou à caça. Muitas pessoas ensinam seu cachorro a atacar, mesmo quando estão apenas querendo ter um animal para companhia. Se este for o seu caso, não faça isto.
Cães preferem ficar apertados dentro de casa (com as pessoas) ou livres no quintal (sozinhos)?
Por mais estranho que possa parecer, a grande maioria dos cães prefere ficar com os “companheiros de matilha”, independente da condição em que estiverem. Cães são animais que dependem de companhia, portanto não ache que só porque seu quintal é grande você pode abandonar seu cão lá. Um cão será muito mais feliz se puder morar junto dos outros membros da matilha, mesmo que isto envolva um espaço reduzido na maior parte do tempo. Apesar de os cães preferirem viver num espaço reduzido com sua “matilha” do que abandonados, para serem saudáveis, eles necessitam passear e se exercitar.
Deixar o cão preso é uma boa maneira de “fabricarmos” um cão de guarda?
Não. Um cão-de-guarda deve ser corajoso e atacar para proteção sob comando. Um cão preso a uma corrente fica agressivo e neurótico, pois a única maneira que ele tem de se proteger de potenciais perigos é atacando, já que está exposto e sem possibilidade de sair do local. Cães que crescem nessas condições desenvolvem temperamentos instáveis e perigosos. Socializar e evitar traumas é sempre a melhor saída para obtermos um cão emocionalmente equilibrado e que responda bem ao treinamento, incluindo o treinamento de ataque.
É preciso repetir várias vezes algo para que o cão aprenda?
Nem sempre. Cães podem aprender instantaneamente. Imagine quantas chances teria um lobo para aprender que não se deve lutar contra ursos sozinho? A repetição no condicionamento é fundamental apenas para fixar o aprendizado e para ajudar seu cão a identificar exatamente o comportamento desejado e o não desejado.
Quando o cachorro está com o focinho quente ou seco, significa que está doente.
Esse é um dos maiores mitos. As pessoas acham que um nariz gelado e úmido mostra que o cão está saudável. O focinho do cão não mede sua saúde. Por exemplo, normalmente o focinho está quente e/ou seco assim que ele acorda, o que é normal. Mas, se o focinho estiver sempre seco, escamoso e com aparência anormal, pode ser sim sinal de algum problema de saúde e você deve procurar um veterinário.
A boca do cão é mais limpa que a boca dos humanos
Muitas pessoas deixam o cachorro lambê-las no rosto e até na boca, usando diversas vezes essa frase clássica acima. Algumas pessoas também deixam o animal comer no mesmo prato que elas. A verdade é que a boca do cão é cheia de germes, bactérias e outras coisas nada agradáveis que eles acabam adquirindo em passeios etc. Pense que o cão encosta o focinho no chão da rua, no lixo, em sapatos. Agora pense que ele frequentemente lambe o próprio focinho. Depois pense que ele lambe e limpa suas partes íntimas, que é por onde saem urina e fezes. A boca de um cão não é mais limpa que a sua, mas para nossa sorte, a maioria dos germes presentes na saliva do cão não causa mal aos humanos. Se você mantiver seu cão saudável, com as vacinas em dia e sem vermes, não há tanto problema em dar um beijinho de vez em quando. Mas não exagere, ok?
Cães enxergam em preto e branco
Não. Cães enxergam algumas cores, como já explicamos em um artigo do site. Veja aqui as cores que os cães são capazes de enxergar.
Cachorros comem grama quando estão doentes para provocar vômito
As pessoas começaram a achar isso ao observarem que cães comem grama e vomitam depois, então presumiram que eles estavam enjoados e provocando o próprio vômito. Por que cães comem grama? Porvavelmente porque eles simplesmente gostam! Em muita quantidade, a grama pode irritar um pouco o estômago e o cachorro vomita. Mas não se preocupe, a grama é inofensiva, a não ser que esteja envenenada contra ratos ou qualquer outra praga.
1 ano do cachorro equivale a 7 anos humanos
Não. Esse cálculo é variável e depende também do porte do cão. Cães menores tem uma expectativa de vida maior do que cães gigantes. Confira nesse artigo a tabela de comparação entre a idade canina e humana.
Adestramento não funciona com cães adultos e idosos
Outro mito. Pode não ser tão fácil quanto um filhote, mas é totalmente possível. A idade ideal para o adestramento é enquanto o cão ainda é filhote, como já falamos aqui no site. Mas por que é mais difícil adestrar idosos: os sentidos estão menos aguçados. Eles não ouvem ou enxergam como antes. Além disso, ele não tem tanta energia. Fora que a uma certa idade da vida do cão, ele já foi condicionado a fazer muitas coisas e mudar isso é um desafio, mas é possível. Pense nos seres humanos: quanto mais novo você aprende algo, mais fácil é. Aprender a tocar um instrumento, falar uma língua, dirigir, mexer no computador…é bem mais fácil quando você é criança ou mesmo um adulto jovem. O cérebro ainda não aprendeu tantas coisas, está mais fresquinho pra novos conhecimentos.
Quando o cão abana o rabo é porque está feliz
Algumas pessoas acabam mordidas por causa disso. Cães abanam o rabo por vários motivos. Normalmente abanar o rabo é sinal de alegria, mas também pode significar medo, ansiedade ou agressão. Não olhe só para o rabo, preste atenção à toda linguagem corporal do cão: orelhas, pelos das costas, posição da cabeça.
Fêmeas precisam ter pelo menos uma ninhada antes de serem castradas
Não há nenhuma razão científica para essa afirmação que muitas pessoas fazem. Cães não pensam como seres humanos. Eles não se sentem “vazios” se não tiverem filhotes, não sentem falta de cruzar e nem sabem que isso existe se você não os expuser a essa situação. Algumas cadelas nem são boas mães, abandonando os filhotes assim que nascem. Já imaginou o trabalho que você vai ter ao cruzar a sua cadela? Uma cadela prenha requer uma série de cuidados especiais, exames e afins. Quando a ninhada nasce, você precisa cuidar de vários filhotes ao mesmo tempo, limpar o local diversas vezes por dia, providenciar vermífugo, vacinas, rações especiais, exames etc. Será que vale a pena? Isso só contribui para uma superpopulação de cães. Somos completamente a favor da castração, principalmente antes do primeiro cio da fêmea, que é a melhor forma de prevenir as principais doenças do aparelho reprodutor.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
- Cachorros e gravidez : claro !
Que é uma delícia ter um animal de estimação, você já sabe, mas novas pesquisas mostram que eles podem dar muito mais que carinho para as gestantes: ajudam a manter o peso e evitam até que seu filho tenha alergia.
A mudança que chega com a gravidez afeta tudo. Seus hormônios estão a mil, a relação com seu marido vai se transformar – afinal, agora vocês vão ser pais – e, dentro desse mundo novo, alguém continua sempre animado esperando pela sua atenção e seu carinho. Quem tem cachorro sabe disso, e o dia a dia com ele vai mudar também. Os cães percebem a alteração hormonal da dona pelo olfato, e a partir daí criam um laço ainda mais profundo que o anterior, explica Hannelore Fuchs, especialista na relação entre animais e humanos, psicóloga e veterinária (SP).
Mônica Rebuffo, 31 anos, já percebeu isso. Grávida de 21 semanas da primeira filha, nota que sua cachorra Vodka, uma bull terrier de 8 anos, a protege. “Ela não pula mais para pedir carinho e dá umas mordiscadas no Jack quando ele tenta fazer o mesmo”, diz. Jack é seu outro cachorro, um buldogue francês de 3 anos, um pouco menos delicado e mais agitado que sua companheira.
E, se só o amor que eles demonstram não bastasse, pesquisas apontam outros benefícios de ter um animal ao lado durante a gestação. Uma delas, feita na Universidade de Liverpool (Inglaterra), revelou que as grávidas com cães têm 50% mais chances de fazer a quantidade de exercícios indicada pela Organização Mundial da Saúde, que é de três horas por semana. O animal funciona como um estímulo: se você já o levava para passear, aumente aos poucos o percurso, até alcançar 30 minutos. Se não tinha esse hábito, faça o teste em um parque ou praça perto da sua casa – mas não esqueça de falar com seu obstetra. “Além de ser um exercício de baixo risco, o cão pode ajudar a motivar as mulheres e, portanto, garantir uma gravidez saudável”, afirma Sandra McCune, uma das autoras da pesquisa.
Foi o que fez Sandra Gregório, 34 anos, mãe de Laura, 15 dias, até o último minuto. “Passeei com meus dois cães um pouco antes da consulta com o obstetra em que soube que estava na hora de ir para a maternidade”, diz sobre os schnauzers, Tobias, 3 anos, e Margot, 1. Eles são os primeiros cachorros dela, muito por influência do marido, que sempre teve bichos. “Acho que vai ser ótimo para minha filha, ouço ele contar tantas histórias gostosas da infância e ela terá a chance de viver isso também.” Para já começar essa nova amizade, enquanto Sandra estava na maternidade, o marido levava fraldas de pano com o cheiro do bebê para os cachorros sentirem. Hoje, Tobias, que é muito apegado à dona, fica sempre deitado por perto, quietinho, enquanto ela amamenta.
Essa proximidade que Sandra teve com os bichos na gravidez pode ser bastante benéfica para a menina no futuro. Outro estudo norte-americano revelou que os filhos de gestantes que conviveram com seus animais de estimação têm 28% menos chances de contrair asma ou alergias, porque desenvolveriam um sistema imunológico mais resistente.
Mas o que fazer com o cão?
Esse questionamento é mais comum do que você imagina, afirmam os médicos, mas esqueça todos os conselhos de que deve se livrar do seu cão. “Eu penso bastante, mas não me passa pela cabeça ficar sem a Kika”, diz Mariana Amaral, 30 anos, grávida de 14 semanas e “mãe” da poodle há quatro. A maior dificuldade que terá é desalojar a cachorra, que dorme no quarto que vai ser do bebê. “Estou indo aos poucos, para ela não ficar enciumada. Já tirei a caminha, mas não tudo.”
Mariana está no caminho certo. É importante mesmo estabelecer algumas regras antes de o bebê chegar, como os locais em que o cão poderá entrar, dormir e ficar. Alguns médicos recomendam que eles não frequentem os quartos. Os portões do tipo divisória são boas alternativas.

Limpeza é outro item primordial. Além dos cuidados com a casa (use luvas ao mexer com fezes e xixi e depois lave as mãos, sempre), o cão precisa estar limpo. Banhos semanais bastam. Não esqueça de manter em dia vacinas, vermífugo (uma vez ao ano) e antipulgas (uma vez por mês) – e de lavar semanalmente a cama e os panos que ele usa.
A última mudança, e talvez a mais difícil, é se distanciar um pouco do bicho. Quando o bebê chegar, você, naturalmente, vai dar mais atenção para ele, e o cão vai ficar de lado. Então é importante prepará-lo já. Por exemplo: quando for assistir a TV, deixe-o onde estiver em vez de chamá-lo para ficar junto. Ao mesmo tempo, ajude-o a integrar essa nova família que está se formando. Se comprar uma roupinha, diga “olha, essa daqui é para o bebê”, e permita que ele cheire. Mônica Lotuffo, que aparece no começo dessa reportagem, além de grávida e dona de cachorro também é veterinária e conta que indica – e pratica – a técnica da recompensa com seus cães. Quando vai colocá-los para fora do quarto e eles vão, dá um petisco. “No dia em que eu voltar da maternidade, meu marido vai entrar em casa com a nossa filha para eu dar atenção a eles, que vão estar ansiosos, já que terei passado uns dias fora.” Outra dica dela é aproveitar a hora do banho de sol e levar os cães para passear. Tudo para eles associarem o bebê a coisas boas.
Ao voltar da maternidade, faça uma grande festa, deixe que ele cheire os pezinhos do bebê e dê um petisco. Nas primeiras semanas o cão pode querer chamar sua atenção, fazendo necessidades no local errado. “Não dê bronca. Recolha e continue as atividades do seu dia a dia. Mais tarde, dê um pouco de carinho”, afirma Mauro Lantzman, veterinário, especialista em comportamento animal e professor de psicobiologia da PUC-SP.

Todas as grávidas e a mãe desta reportagem só têm expectativas boas sobre a convivência de seus filhos com os bichos de estimação. “Acho que a criança que tem desde cedo uma animal por perto aprende muito sobre o respeito ao outro, o cuidado com um ser mais frágil e conhecem um amor que é incondicional”, diz Fabia Leme, de 29 anos, grávida de 26 semanas de Anna Julia e dona dos shi-tzus Beatle, 2 anos, e Janis, 1. “Eu não vejo a hora deles três se conhecerem. Vai ser muito gostoso!”
“Eu não tenho e quero um!”
Se você está grávida e pensa em adotar ou comprar um cão agora, talvez seja o caso de esperar até seu bebê ter pelo menos 1 ano. “Adaptar um cachorro novo às regras da casa pode exigir fôlego, e nesse momento as prioridades são outras”, afirma Viviane Monteiro, ginecologista e obstetra da Clínica Perinatal (RJ). Como esse é um momento muito delicado, a chance da adaptação ser complicada é grande. “É preciso ter cautela. Você precisa de tempo e muita vontade de ter um animal de estimação, além de imaginar como vai ficar sua vida com um recém-nascido. Às vezes as pessoas não pensam nisso e o resultado é o grande número de cachorros abandonados”, diz a psicóloga Hannelore Fuchs.
A mudança que chega com a gravidez afeta tudo. Seus hormônios estão a mil, a relação com seu marido vai se transformar – afinal, agora vocês vão ser pais – e, dentro desse mundo novo, alguém continua sempre animado esperando pela sua atenção e seu carinho. Quem tem cachorro sabe disso, e o dia a dia com ele vai mudar também. Os cães percebem a alteração hormonal da dona pelo olfato, e a partir daí criam um laço ainda mais profundo que o anterior, explica Hannelore Fuchs, especialista na relação entre animais e humanos, psicóloga e veterinária (SP).
Mônica Rebuffo, 31 anos, já percebeu isso. Grávida de 21 semanas da primeira filha, nota que sua cachorra Vodka, uma bull terrier de 8 anos, a protege. “Ela não pula mais para pedir carinho e dá umas mordiscadas no Jack quando ele tenta fazer o mesmo”, diz. Jack é seu outro cachorro, um buldogue francês de 3 anos, um pouco menos delicado e mais agitado que sua companheira.
E, se só o amor que eles demonstram não bastasse, pesquisas apontam outros benefícios de ter um animal ao lado durante a gestação. Uma delas, feita na Universidade de Liverpool (Inglaterra), revelou que as grávidas com cães têm 50% mais chances de fazer a quantidade de exercícios indicada pela Organização Mundial da Saúde, que é de três horas por semana. O animal funciona como um estímulo: se você já o levava para passear, aumente aos poucos o percurso, até alcançar 30 minutos. Se não tinha esse hábito, faça o teste em um parque ou praça perto da sua casa – mas não esqueça de falar com seu obstetra. “Além de ser um exercício de baixo risco, o cão pode ajudar a motivar as mulheres e, portanto, garantir uma gravidez saudável”, afirma Sandra McCune, uma das autoras da pesquisa.
Foi o que fez Sandra Gregório, 34 anos, mãe de Laura, 15 dias, até o último minuto. “Passeei com meus dois cães um pouco antes da consulta com o obstetra em que soube que estava na hora de ir para a maternidade”, diz sobre os schnauzers, Tobias, 3 anos, e Margot, 1. Eles são os primeiros cachorros dela, muito por influência do marido, que sempre teve bichos. “Acho que vai ser ótimo para minha filha, ouço ele contar tantas histórias gostosas da infância e ela terá a chance de viver isso também.” Para já começar essa nova amizade, enquanto Sandra estava na maternidade, o marido levava fraldas de pano com o cheiro do bebê para os cachorros sentirem. Hoje, Tobias, que é muito apegado à dona, fica sempre deitado por perto, quietinho, enquanto ela amamenta.
Essa proximidade que Sandra teve com os bichos na gravidez pode ser bastante benéfica para a menina no futuro. Outro estudo norte-americano revelou que os filhos de gestantes que conviveram com seus animais de estimação têm 28% menos chances de contrair asma ou alergias, porque desenvolveriam um sistema imunológico mais resistente.
Mas o que fazer com o cão?
Esse questionamento é mais comum do que você imagina, afirmam os médicos, mas esqueça todos os conselhos de que deve se livrar do seu cão. “Eu penso bastante, mas não me passa pela cabeça ficar sem a Kika”, diz Mariana Amaral, 30 anos, grávida de 14 semanas e “mãe” da poodle há quatro. A maior dificuldade que terá é desalojar a cachorra, que dorme no quarto que vai ser do bebê. “Estou indo aos poucos, para ela não ficar enciumada. Já tirei a caminha, mas não tudo.”
Mariana está no caminho certo. É importante mesmo estabelecer algumas regras antes de o bebê chegar, como os locais em que o cão poderá entrar, dormir e ficar. Alguns médicos recomendam que eles não frequentem os quartos. Os portões do tipo divisória são boas alternativas.

Limpeza é outro item primordial. Além dos cuidados com a casa (use luvas ao mexer com fezes e xixi e depois lave as mãos, sempre), o cão precisa estar limpo. Banhos semanais bastam. Não esqueça de manter em dia vacinas, vermífugo (uma vez ao ano) e antipulgas (uma vez por mês) – e de lavar semanalmente a cama e os panos que ele usa.
A última mudança, e talvez a mais difícil, é se distanciar um pouco do bicho. Quando o bebê chegar, você, naturalmente, vai dar mais atenção para ele, e o cão vai ficar de lado. Então é importante prepará-lo já. Por exemplo: quando for assistir a TV, deixe-o onde estiver em vez de chamá-lo para ficar junto. Ao mesmo tempo, ajude-o a integrar essa nova família que está se formando. Se comprar uma roupinha, diga “olha, essa daqui é para o bebê”, e permita que ele cheire. Mônica Lotuffo, que aparece no começo dessa reportagem, além de grávida e dona de cachorro também é veterinária e conta que indica – e pratica – a técnica da recompensa com seus cães. Quando vai colocá-los para fora do quarto e eles vão, dá um petisco. “No dia em que eu voltar da maternidade, meu marido vai entrar em casa com a nossa filha para eu dar atenção a eles, que vão estar ansiosos, já que terei passado uns dias fora.” Outra dica dela é aproveitar a hora do banho de sol e levar os cães para passear. Tudo para eles associarem o bebê a coisas boas.
Ao voltar da maternidade, faça uma grande festa, deixe que ele cheire os pezinhos do bebê e dê um petisco. Nas primeiras semanas o cão pode querer chamar sua atenção, fazendo necessidades no local errado. “Não dê bronca. Recolha e continue as atividades do seu dia a dia. Mais tarde, dê um pouco de carinho”, afirma Mauro Lantzman, veterinário, especialista em comportamento animal e professor de psicobiologia da PUC-SP.

Todas as grávidas e a mãe desta reportagem só têm expectativas boas sobre a convivência de seus filhos com os bichos de estimação. “Acho que a criança que tem desde cedo uma animal por perto aprende muito sobre o respeito ao outro, o cuidado com um ser mais frágil e conhecem um amor que é incondicional”, diz Fabia Leme, de 29 anos, grávida de 26 semanas de Anna Julia e dona dos shi-tzus Beatle, 2 anos, e Janis, 1. “Eu não vejo a hora deles três se conhecerem. Vai ser muito gostoso!”
“Eu não tenho e quero um!”
Se você está grávida e pensa em adotar ou comprar um cão agora, talvez seja o caso de esperar até seu bebê ter pelo menos 1 ano. “Adaptar um cachorro novo às regras da casa pode exigir fôlego, e nesse momento as prioridades são outras”, afirma Viviane Monteiro, ginecologista e obstetra da Clínica Perinatal (RJ). Como esse é um momento muito delicado, a chance da adaptação ser complicada é grande. “É preciso ter cautela. Você precisa de tempo e muita vontade de ter um animal de estimação, além de imaginar como vai ficar sua vida com um recém-nascido. Às vezes as pessoas não pensam nisso e o resultado é o grande número de cachorros abandonados”, diz a psicóloga Hannelore Fuchs.
- Cachorros : Obesidade .
Cuidado: você pode estar prejudicando a saúde do seu amigo
Os numerosos séculos de domesticação deram ao cão o privilégio de ser o mais cuidado dos animais domesticados pelo homem. Isto significa que pode desfrutar de bons pratos de comida, mas também compartilhar os nossos maus hábitos e as vicissitudes da civilização. Ou seja, assim como os seres humanos, os cachorros também vem sofrendo com a obesidade. Mas diferente de nós, eles comem o que lhes é servido, o que significa que os responsáveis pela obesidade canina são os próprios humanos.
A imagem de um cachorro gordo como sinônimo de animal cheio de vida pertence ao passado; é necessário conhecer as consequências nocivas derivadas de um estado de excessiva gordura para não deixar que se produza, e menos ainda favorecer a obesidade, muitas vezes reflexo de um carinho mal entendido para com um animal de estimação. Muitos acham que um animal gordo é sinônimo de fofura. Outros enchem-nos de comida porque acham que comida é amor e que eles devem satisfazer todas as vontades do cão ou do gato. Mas esses hábitos não só diminui a qualidade de vida do animal, como está encurtando o tempo que ele ficará ao lado do dono, ou seja, sua vida será mais curta por conta de todos os problemas de saúde que a obesidade traz consigo.
30% dos cães sofrem desse problema
Aproximadamente um terço dos cães de estimação sofrem deste problema, que afeta mais as fêmeas que os machos e, segundo alguns, certas raças mais do que as outras. Os cachorros castrados também tendem a engordar mais que outros, por isso é muito importante que esses animais tenham a alimentação ainda mais vigiada.
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A obesidade de um cão normalmente é culpa do dono. |
Como saber se o meu cachorro está obeso?
A obesidade é mais “um acúmulo excessivo de gorduras do corpo” do que “excesso de peso”, pois este excesso pode-se verificar também por uma retenção de água ou devido a uma importante massa muscular. No entanto, a avaliação da gordura é relativamente subjetiva, deve-se levar em conta para esta análise o indivíduo, a raça ou a morfologia. A obesidade traduz-se fisicamente por uma certa deformação, devida aos depósitos de gorduras generalizadas ou localizadas em certas partes do corpo.
Para o diagnóstico, o veterinário fundamenta-se na apalpação do tecido adiposo que cobre o tórax: em estado normal, as costelas do cão são apenas discerníveis ao olhar, mais fáceis de apalpar. O zootécnico dispõe, para este tema, no seu arsenal de fórmulas, de uma equação de relação entre peso de um cão e seu perímetro torácico; ainda que de forma aproximada, esta fórmula (P=80 c³, onde P representa o peso em quilogramas e c o perímetro torácico, em metros) permite ter uma aproximação do grau de desvio relativamente a uma proporção normal. Finalmente, pode-se recorrer a tabelas de medidas editadas pelos clubes, porque, de uma raça para outra, para uma mesma altura e cernelha, os pesos variam muito.
Meu cão está obeso. O que devo fazer?
O olhar do cinófilo, do veterinário que o trata, a balança e as suas próprias impressões estão de acordo: o seu cão está obeso. Como se chegou a isso? De longe, em relação a todas as outras, a primeira causa da obesidade é a superalimentação. É realmente necessário constatar que os cães obesos devem o seu peso excessivo, em gordura corporal, a uma ração muito energética. Sem contar aqueles donos que tratam os cães cheios de guloseimas, como queijos (que são muito gordurosos), pão, frios e até chocolate, que é tóxico e pode matar.
Os dietistas falam de balanço positivo de energia. Para uma alimentação equilibrada, este balanço deve ser nulo, ou seja, os acréscimos alimentares devem compensar exatamente os gastos enérgicos devidos à atividade física (esporte, caça, guarda, etc) ou às necessidades fisiológicas (crescimento, gestação, lactação, luta contra o frio, etc). Se os acréscimos forem maiores do que as necessidades, mesmo durante um curto período da sua vida, o cão engordará. É o mesmo que acontece com os seres humanos. Se você come mais do que gasta, você engorda. Se gasta o que come, mantém o peso. E se gasta mais, emagrece. Basta levar isso em consideração quando for pensar no cachorro.
Se o seu cão sofre de excesso de gordura, é necessário rever a sua alimentação, e assegurar-se de que os quilos supérfluos não se devem a outros desajustes.
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Compare a estrutura desses Pugs. |
Talvez não seja porque seu cão come muito.
A origem da obesidade nem sempre é a superalimentação. Estima-se que 25% dos cães obesos sofram de hipotiroidismo. Por outro lado, conhece-se a tendência dos animais castrados para ganharem peso (as estatísticas mostram que esta tendência aumenta nas fêmeas) mas parece que a esterilização induz à obesidade apenas pelas razões psíquicas que dela resultam, pois as injeções de hormônios sexuais nos animais castrados não corrigem o peso adquirido.
Ao contrário, as glândulas supra-renais produzem muito cortisol, que desenvolve a síndrome de Cushing, caracterizada por um abdomem dilatado, queda do pêlo e músculos fofos. Um animal que apresente estes sintomas bebe e urina muito e dificilmente se satisfaz.
Finalmente, convém mencionar a raríssima lesão do hipotálamo (um tumor por exemplo), centro da saciedade. Uma perturbação no seu funcionamento pode ser responsável por uma fome imoderada.
Menos convencional e mais frequente, o excesso de consumo alimentar de origem psicológica entra no que se chama obesidade do stress. Um cão com boa saúde pode tornar-se bulímico em resposta ao stress ou a um choque psico-afetivo. Certos casos de obesidade observam-se igualmente nos cães “vítimas” de um exagerado carinho por parte do dono, que se traduz em guloseimas. É certo que, seja qual for o motivo da consulta, o veterinário deve levar em conta sempre o meio que o rodeia, psicológica e afetivamente.
Consequências da obesidade
Risco aumentado em cirurgias – Necessidade de uma maior dose de anestesia e menor visibilidade dos órgãos envolvidos em massa gorda;
Maior pressão sobre o coração, pulmões, rim e articulações – Quase todos os órgãos do cão têm de aumentar o seu ritmo de atividade para manter o maior volume de massa do animal.
Agravamento de doenças articulares, como a artrite – O aumento de peso faz com que o cão tenha de forçar mais as articulações para se poder movimentar. A artrite, que provoca dores intensas, pode-se desenvolver devido ao aumento da pressão sobre joelhos, anca e cotovelos. Esta condição é ainda mais preocupante nas raças de porte grande que são já predispostas a desenvolver displasias.
Desenvolvimento de problemas respiratórios em tempo quente e durante exercício – Num cão obeso os pulmões têm menos espaço para se encherem de ar e têm em contrapartida de aumentar a sua capacidade de captação de oxigênio para fornecer ar ao maior número de células no corpo.
Desenvolvimento de diabetes – Doença sem cura que pode obrigar a injeções diárias e pode levar à cegueira. A incapacidade de produção de insulina para processar os níveis aumentados de açúcar está por detrás do desenvolvimento de diabetes.
Aumento da pressão sanguínea que pode originar problemas cardíacos – O coração é um órgão bastante afetado pela obesidade. O coração tem de aumentar a sua capacidade de distribuição de sangue a muitos mais sítios que se foram criando com a acumulação de massa. Como o sangue tem de percorrer um caminhos mais longos, a força ou pressão com que é bombeado tem de aumentar.
Aumento da probabilidade de desenvolver tumores – Estudos recentes associam o desenvolvimento de cancro, sobretudo mamário ou no sistema urinário, com a obesidade.
Perda de eficácia do sistema imunológico – As doenças virais parecem afetar de forma mais agressiva os cães com excesso de peso.
Problemas gastrointestinais – Diarreia e o aumento da flatulência ocorrem mais frequentemente em cães obesos, situação que não é agradável nem para o cão e nem para o dono.
Dez dicas para combater a obesidade
Algumas recomendações simples a este respeito, suficientes para corrigir ou para evitar o excesso de peso, sempre oportuno para outras complicações:
1. Convencer-se do estado de obesidade do seu cão e observar tudo o que o animal come durante o dia.
2. Reduzir 20 a 40 % o valor energético da sua ração (sem diminuir o volume, pois os nutricionistas demonstraram que o cão acostumado a um certo volume de alimentos, tende a mantê-lo, mesmo que a alimentação seja menos energética).
3. Fracionar a ração ao longo do dia (é melhor dar-lhe várias rações pequenas ao longo do dia)
4. Utilizar os alimentos preparados do comércio cuja garantia nutricional é conhecida, ou, melhor ainda, os alimentos dietéticos, vendidos pelos veterinários, especiais para vencer a obesidade. Uma ração especial para cães obesos é fundamental.
5. Dispensar as guloseimas, muitas vezes responsáveis pelas linhas deselegantes: o biscoito pela manhã, o pedacinho de queijo ao meio-dia, a pequena guloseima da noite diante da televisão.
6. Fazer com que beba tanta água quanto seja possível.
7. Impor-lhe um exercício físico regular.
8. Estabelecer um programa preciso de emagrecimento junto com o veterinário que o trata.
9. Comprovar regularmente os progressos obtidos com a ajuda de uma balança e apontar os resultados num diagrama.
10. Uma vez que se encontre em forma, manter um regime de conservação para evitar a recaída (este regime será inferior 10% ao que o cão comia antes de ficar obeso).
O senso comum dos humanos indica que a solução é comer menos. Muitas pessoas dizem que se sentem bem como são e tanto pior se têm uns quilos a mais!
Os nossos cães não conhecem estes estados de ânimo próprios dos donos e portanto devemos evitar-lhe os inconvenientes de uma superalimentação. O único prazer que encontram em comer demais é semelhante ao que podemos encontrar quando nos chateamos. Em casos extremos, a última solução é a hospitalização sob vigilância do veterinário. Ainda não existem casas de saúde para cães.
Dieta para cães obesos
Outras recomendações na luta contra o excesso de peso: pequenas rações ao longo do dia com redução do seu valor energético. Cuidado! Se não toma adequadamente esta medida, existe o perigo de provocar carência. Assim é melhor usar alimentos preparados, que oferecem todas as garantias nutritivas.
Basset Hound
Beagle
Bichon Frisé
Cairn Terrier e outros terriers de porte pequeno
Caniche Toy
Cocker Spaniel Inglês e Americano
Dachshund
Dálmata
Dogue Alemão
Springer Spaniel Inglês e Galês
Golden Retriever
Labrador Retriever
Mastiff
Pug
S. Bernardo
Schnauzer Miniatura
Shih Tzu
Weimaraner
Fonte : http://www.tudosobrecachorros.com.br/2010/10/obesidade.html
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
AGRADECIMENTO & NOVIDADEES !
Olá galerinha ! Vim aqui para agradecer do fundo do meu coração pela compreensão e pelo carinho de todos vocês ! Pois agora temos mais de 700 acessos ! Para mim isso é muito importante ! Eu nunca imaginei ter tantos acessos assim ! Espero que estejam gostando do meu blog ! Obrigada por tudo !
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~NOVIDADES~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Haha' Vocês estavam esperando mesmo para as novidades não é ? Bom , para essas novidades quero a ajuda de vocês ! Em qualquer post vocês poderam estar pedindo a opinião do que escrever , pode ser sobre seu bichinho de estimação ! Qualquer animalzinho ! É demais não é ?! E nesse post vou colocar por ex.:Fulano pediu o assunto : Tartarugas ! Vou postar no máximo 5 post sobre o assunto ! E a outra novidade é que se vocês quiserem um TOP 10 de qualquer animal , podem estar comentando que irei fazer ! E teremos mais post's juro !!Haha'
Então é isso galera , obrigada pela atenção ! Beijos !
ATENCIOSAMENTE : Mariana (dona do blog )
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~NOVIDADES~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Haha' Vocês estavam esperando mesmo para as novidades não é ? Bom , para essas novidades quero a ajuda de vocês ! Em qualquer post vocês poderam estar pedindo a opinião do que escrever , pode ser sobre seu bichinho de estimação ! Qualquer animalzinho ! É demais não é ?! E nesse post vou colocar por ex.:Fulano pediu o assunto : Tartarugas ! Vou postar no máximo 5 post sobre o assunto ! E a outra novidade é que se vocês quiserem um TOP 10 de qualquer animal , podem estar comentando que irei fazer ! E teremos mais post's juro !!Haha'
Então é isso galera , obrigada pela atenção ! Beijos !
ATENCIOSAMENTE : Mariana (dona do blog )
quinta-feira, 12 de julho de 2012
- Cachorros : Cães também tem medo ? SIM .
Você alimenta o medo do seu cão. Entenda a psicologia por trás do medo e aprenda como prevenir uma fobia.
A fórmula do medo:
Medo = Insegurança (baixa auto-estima) + Trauma (evento aversivo causado por agente externo).
Cães nascem mais dominantes ou mais submissos e os mais submissos tem uma predisposição maior à insegurança. Na natureza eles jamais desenvolvem uma fobia, pois o comportamento de medo é ignorado pela matilha, obrigando o cão assustado a seguir em frente. Os cães criados entre humanos têm o seu medo reforçado pelos donos e, ao invés de seguirem em frente, como na natureza, estagnam no quadro de medo e o intensificam desenvolvendo fobias.
Como reforçamos e intensificamos o medo de nosso cão?
O ser humano não só humaniza seus cães como também os infantiliza, consequentemente, usam a psicologia infantil para lidar com o medo do seu animal de estimação. Um bebê precisa se sentir protegido pela mãe quando tem medo, um cão precisa ser liderado com energia calma e firme quando tem medo. Uma cadela apenas dá ferramentas para que seu filhote cresça forte pra ganhar a vida tão logo seja possível, facilitando seu amadurecimento. A mãe humana tem por hábito, viver a vida do filho até este não suportar mais, dificultando o amadurecimento.
Reforçamos o medo com carícias e palavras de consolo quando o cão está neste estado. Ao contrário do que se possa imaginar, isso não funciona como alento ao animal e sim como uma recompensa por sentir medo. É como se disséssemos “Bom garoto, sinta mais medo!” e, este medo irá aumentar gradativamente até virar uma fobia incontrolável.
Um bom exemplo desse reforço de medo é a clínica veterinária. Quase todo cão mais submisso tem medo de clínicas, justamente por tentarmos acalmá-lo de maneira errada, muitas vezes incentivada pelos próprios veterinários, que embora sejam os maiores conhecedores de saúde animal, não aprendem psicologia canina na faculdade.
O que fazer com um cão inseguro?
Devemos ignorar o medo. Não olhar, não tocar e não falar com um cão nesse estado. Se fizermos isso desde o primeiro sinal de medo, raramente evoluirá. Se seu cão já desenvolveu o medo, tente antecipar o evento causador do trauma e, antes que os sintomas apareçam convide-o para uma atividade que ele goste (passeio, brincadeira, treinamento com petiscos, etc.), ele irá associar o evento, antes traumatizante, a uma atividade positiva e perderá o medo.
Essas dicas funcionam para cães que ainda não desenvolveram ou estão no nível 1 de medo. Se o cão está no nível 2 ou já desenvolveu uma fobia, é necessário consultar um profissional em comportamento canino, pois será preciso uma terapia comportamental o mais rápido possível, antes que o problema evolua ainda mais.
A fórmula do medo:
Medo = Insegurança (baixa auto-estima) + Trauma (evento aversivo causado por agente externo).
Cães nascem mais dominantes ou mais submissos e os mais submissos tem uma predisposição maior à insegurança. Na natureza eles jamais desenvolvem uma fobia, pois o comportamento de medo é ignorado pela matilha, obrigando o cão assustado a seguir em frente. Os cães criados entre humanos têm o seu medo reforçado pelos donos e, ao invés de seguirem em frente, como na natureza, estagnam no quadro de medo e o intensificam desenvolvendo fobias.
Como reforçamos e intensificamos o medo de nosso cão?
O ser humano não só humaniza seus cães como também os infantiliza, consequentemente, usam a psicologia infantil para lidar com o medo do seu animal de estimação. Um bebê precisa se sentir protegido pela mãe quando tem medo, um cão precisa ser liderado com energia calma e firme quando tem medo. Uma cadela apenas dá ferramentas para que seu filhote cresça forte pra ganhar a vida tão logo seja possível, facilitando seu amadurecimento. A mãe humana tem por hábito, viver a vida do filho até este não suportar mais, dificultando o amadurecimento.
Reforçamos o medo com carícias e palavras de consolo quando o cão está neste estado. Ao contrário do que se possa imaginar, isso não funciona como alento ao animal e sim como uma recompensa por sentir medo. É como se disséssemos “Bom garoto, sinta mais medo!” e, este medo irá aumentar gradativamente até virar uma fobia incontrolável.
Um bom exemplo desse reforço de medo é a clínica veterinária. Quase todo cão mais submisso tem medo de clínicas, justamente por tentarmos acalmá-lo de maneira errada, muitas vezes incentivada pelos próprios veterinários, que embora sejam os maiores conhecedores de saúde animal, não aprendem psicologia canina na faculdade.
O que fazer com um cão inseguro?
Devemos ignorar o medo. Não olhar, não tocar e não falar com um cão nesse estado. Se fizermos isso desde o primeiro sinal de medo, raramente evoluirá. Se seu cão já desenvolveu o medo, tente antecipar o evento causador do trauma e, antes que os sintomas apareçam convide-o para uma atividade que ele goste (passeio, brincadeira, treinamento com petiscos, etc.), ele irá associar o evento, antes traumatizante, a uma atividade positiva e perderá o medo.
Essas dicas funcionam para cães que ainda não desenvolveram ou estão no nível 1 de medo. Se o cão está no nível 2 ou já desenvolveu uma fobia, é necessário consultar um profissional em comportamento canino, pois será preciso uma terapia comportamental o mais rápido possível, antes que o problema evolua ainda mais.
-Cachorros : O que é otite canina ?
A otite é um processo inflamatório que envolve a porção externa do ouvido, sendo uma das doenças mais frequentes na clínica de pequenos animais e apresentando características peculiares: dificuldade na prevenção, no tratamento e na eliminação das causas que levam a reincidências.Embora algumas raças de gatos tenham predisposição à otite, sua incidência é muito mais comum em cães, uma vez que a anatomia do ouvido dos gatos é, comparativamente, menos favorável às infecções.
A maioria das raças de cães apresenta um canal auditivo bastante longo, quando comparado ao ouvido humano, o que as predispõe a infecções e dificulta o tratamento.
Cães com orelhas longas e pendulares, como os das raças Cocker Spaniel, Golden Retriever e Basset Hound, são mais predispostos a problemas de ouvidos do que outros cães, pois as orelhas pendulares obstruem a entrada de ar e a secagem adequada do canal auditivo. O resultado é um ambiente quente, úmido e escuro; com perfeitas condições de crescimento de microrganismos, como leveduras, fungos e bactérias.
As inflamações de ouvido podem ser causadas por vários fatores: parasitas, microrganismos, corpos estranhos, tumores e doenças de pele. Os ácaros causadores de sarna de ouvido estão mais relacionados a otites felinas. Já as bactérias e fungos, apresentam-se como os principais agentes causadores das otites caninas e também das felinas.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas mais comuns da otite são agitação da cabeça, coceira, esfrega das orelhas contra o chão, dor ao redor das orelhas e cabeça, mau cheiro, secreções e perda de audição, geralmente relatada pelo proprietário.
O diagnóstico dessa doença deve levar em conta vários fatores, que muitas vezes convergem para um tratamento de longa duração, e pode se dar através de exame físico, otoscopia ou exames laboratoriais (citologia, cultura e antibiograma).
Assim como acontece com os seres humanos, o uso descontrolado e indevido de antibióticos contribui para o surgimento de bactérias cada vez mais resistentes às medicações; daí a importância de se fazer um diagnóstico preciso da doença.
Se a gripe mal curada leva a complicações, a otite tratada de forma inadequada também. Otites crônicas e médias estão relacionadas a otites externas mal curadas, em que a doença reincide, o tempo de tratamento se prolonga e a necessidade de intervenção medicamentosa se torna mais frequente.
Como tratar
O tratamento das otites está associado ao uso de medicação tópica e à limpeza dos ouvidos. Em alguns casos há a necessidade de se associar à medicação tópica, antibióticos e/ou anti-inflamatórios. O remédio quem vai definir é o veterinário, por isso não medique seu cão sem orientação.
É importante lembrar que o sucesso terapêutico da medicação tópica depende do proprietário respeitar a forma de tratamento indicada, a maneira correta de executá-la, os intervalos de medicação e o tempo de duração. Muitas vezes essa parte, que deveria ser a mais simples do processo, torna-se justamente o entrave do sucesso do tratamento.
Não é possível prevenir completamente o surgimento de otites, mas a limpeza rotineira dos ouvidos pode ajudar bastante, principalmente nos casos de animais que já possuam esta predisposição.
FONTE : http://www.tudosobrecachorros.com.br.
A maioria das raças de cães apresenta um canal auditivo bastante longo, quando comparado ao ouvido humano, o que as predispõe a infecções e dificulta o tratamento.
Cães com orelhas longas e pendulares, como os das raças Cocker Spaniel, Golden Retriever e Basset Hound, são mais predispostos a problemas de ouvidos do que outros cães, pois as orelhas pendulares obstruem a entrada de ar e a secagem adequada do canal auditivo. O resultado é um ambiente quente, úmido e escuro; com perfeitas condições de crescimento de microrganismos, como leveduras, fungos e bactérias.
As inflamações de ouvido podem ser causadas por vários fatores: parasitas, microrganismos, corpos estranhos, tumores e doenças de pele. Os ácaros causadores de sarna de ouvido estão mais relacionados a otites felinas. Já as bactérias e fungos, apresentam-se como os principais agentes causadores das otites caninas e também das felinas.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas mais comuns da otite são agitação da cabeça, coceira, esfrega das orelhas contra o chão, dor ao redor das orelhas e cabeça, mau cheiro, secreções e perda de audição, geralmente relatada pelo proprietário.
O diagnóstico dessa doença deve levar em conta vários fatores, que muitas vezes convergem para um tratamento de longa duração, e pode se dar através de exame físico, otoscopia ou exames laboratoriais (citologia, cultura e antibiograma).
Assim como acontece com os seres humanos, o uso descontrolado e indevido de antibióticos contribui para o surgimento de bactérias cada vez mais resistentes às medicações; daí a importância de se fazer um diagnóstico preciso da doença.
Se a gripe mal curada leva a complicações, a otite tratada de forma inadequada também. Otites crônicas e médias estão relacionadas a otites externas mal curadas, em que a doença reincide, o tempo de tratamento se prolonga e a necessidade de intervenção medicamentosa se torna mais frequente.

O tratamento das otites está associado ao uso de medicação tópica e à limpeza dos ouvidos. Em alguns casos há a necessidade de se associar à medicação tópica, antibióticos e/ou anti-inflamatórios. O remédio quem vai definir é o veterinário, por isso não medique seu cão sem orientação.
É importante lembrar que o sucesso terapêutico da medicação tópica depende do proprietário respeitar a forma de tratamento indicada, a maneira correta de executá-la, os intervalos de medicação e o tempo de duração. Muitas vezes essa parte, que deveria ser a mais simples do processo, torna-se justamente o entrave do sucesso do tratamento.
Não é possível prevenir completamente o surgimento de otites, mas a limpeza rotineira dos ouvidos pode ajudar bastante, principalmente nos casos de animais que já possuam esta predisposição.
FONTE : http://www.tudosobrecachorros.com.br.
- Cachorros : NÃO compre cachorros em petshop !
Muito importante: esse artigo também vale para os filhotes que são vendidos por pessoas leigas, que resolvem cruzar seus cães em casa, sem saberem o que estão fazendo, visando o lucro em cima da venda dos filhotes. Jamais compre cães no Mercado Livre ou em sites desse tipo. Fique longe dos classificados, mesmo que o preço seja tentador. Você pode ter muita dor de cabeça depois, além de estar contribuindo para uma criação sem nenhuma responsabilidade, pois essas pessoas só cruzam seus cães porque há demanda. Se ninguém comprar, eles não terão pra quem vender. E estaremos colaborando para que as raças sejam preservadas e principalmente para que doenças genéticas não sejam perpetuadas.
Você ama animais? Você quer que os cães sejam cada vez mais saudáveis? Você preza pela vida deles? Então castre seu cão, não cruze. E pense bem antes de comprar um cachorro.
Quer comprar um cão de raça? Veja aqui a lista dos 5 melhores criadores de cada raça, de acordo com a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC).
Fábrica de Filhotes
Se você ainda não sabe, então estamos aqui para informá-los, afinal, este é nosso papel. A maioria dos amantes de cães sabe das horríveis condições das “fábricas de filhotes” e a fácil criação não-regulamentada. Os cães são geralmente cruzados com muita frequência (a fêmea fica prenha em praticamente todos os cios), são criados confinados em canis e não são sociabilizados com humanos. Além disso, esses criadores nem sempre cuidam da saúde e da força da raça, o que resulta em diversas doenças genéticas, péssima saúde e desvios graves do comportamento padrão da raça. Por exemplo, criadores desavisados de “fundo de quintal” podem cruzar dois labradores que já nasceram geneticamente mais agitados que o padrão da raça. Resultado: um labrador hiperativo e agitado demais. Outro exemplo: os Rottweilers não são cães agressivos. Mas, por um desvio genético, pode nascer um cão agressivo. Um criador inexperiente pode cruzar este cão que está fora do padrão comportamental da raça e gerar filhotes super agressivos, dando origem a uma cadeia de Rottweilers agressivos: o que está longe de ser o padrão da raça, o esperado por alguém que compra um Rottweiler. Infelizmente, muitos dos amantes de cães, que sabem sobre essas fábricas de filhotes, não sabem que a maioria desses filhotes vem de pet shops.

Existem pet shops que compram seus filhotes de canis regulamentados. Mas, mesmo esses filhotes tendem a não ser saudáveis nem sociabilizados. Isso porque esses canis normalmente criam muitas raças diferentes para atender muita gente, ou seja, eles criam pela quantidade, não pela qualidade. Desconfie de canis que criam muitas raças e não focam em uma ou no máximo duas. Isso porque esses canis não prezam pela preservação e criação de uma determinada raça, mas sim pela quantidade de venda que eles conseguem fechar. Então, antes de se apaixonar por aquele filhotinho fofo da vitrine, considere esses fatores em relação aos cães que são vendidos em pet shops:
10 razões pra você não comprar um cachorro em uma pet shop ou de um criador independente
1. Péssima saúde: devido ao fato da maioria dos cães de pet shops vir de fábricas de filhotes (e donos sem experiência alguma que resolvem cruzar seus cães em casa), esses filhotes não são o resultado de uma criação cuidadosa e normalmente eles não são bem cuidados antes de irem para a loja. Alguns dos problemas mais comuns são problemas neurológicos, problemas oculares, displasia de quadril, problemas sanguíneos e parvovirose. Um canil sério faz exames em suas matrizes e em seus padreadores para que a displasia de quadril não seja passada para a ninhada. Cães que nascem com displasia não devem cruzar. O que acontece é que os donos das fábricas de filhotes, ou mesmo aqueles donos leigos que cruzam seus cães em casa, não sabem da displasia e não sabem que o cão pode ter displasia sem apresentar os sintomas. Então eles cruzam esse cão doente e geram filhotes doentes. A displasia causa a paralisia das patas traseiras do cão. É um crime e uma irresponsabilidade cruzar cães com displasia – ou qualquer outra doença genética.
2. Problemas Comportamentais: além do cruzamento de cães com desvios comportamentais, que como já citei, é errado, há o fato de que os cães em uma pet shop são cuidados por atendentes que não sabem sobre adestramento e educação canina. Ou seja, os filhotes adquirem hábitos errados que são difíceis de serem consertados posteriormente.
3. Nenhuma socialização: os filhotes que são vendidos em pet shops ou mesmo os filhotes de criadores leigos, são desmamados muito cedo, às vezes até com 1 mês de idade. O mínimo que um filhote deve permanecer com a mãe são 60 dias e alguns criadores sérios dizem até 75 dias. Tirar um cachorro da ninhada com menos de 60 dias significa que ele não vai aprender com a mãe e com os irmãos o básico do comportamento canino. Pode ficar um cão extremamente medroso (o que reflete em timidez ou agressividade), difícil de educar e com graves problemas comportamentais. Um cachorro precisa desses 60 dias para “aprender a ser cachorro”. Tirar da ninhada com menos tempo é um crime. Não faça isso e não concorde com isso.
4. Padrão da Raça: comprar um cachorro em uma pet shop e depois cruzá-lo significa estragar o padrão de uma raça, simplesmente porque os criadores anteriores não estavam preocupados com isso.
5. Falta de Informação: um funcionário de uma pet shop ou um dono leigo que resolveu cruzar seu cão não é especialista na raça e normalmente não tem conhecimento profundo sobre cães. Comprar um cachorro dessa procedência significa que você pode adquirir um cão sem saber o que esperar dele.
6. Devolução do filhote: a maioria das pet shops oferecem uma garantia de que você pode devolver o cão se o mesmo apresentar problemas. O que as lojas não te dizem é que, uma vez devolvidos, muitas vezes esses cães são eutanasiados (isso mesmo, mortos), já que geralmente são devolvidos por problemas graves comportamentais ou de saúde.
7. Educação é um desafio: filhotes de pet shops passaram suas vidas em jaulas e gaiolas. Eles não tiveram a oportunidade de desenvolver o instinto canino natural de evacuar longe de sua comida e de sua cama. Isso é um problema quando você tenta educá-los.
8. O que você vê não é o que você recebe: se você vê um filhote que parece um Maltês na vitrine, você pode perceber, quando ele crescer, que parece também um pouquinho com um Terrier. Não existe garantia de que você está levando um cão de raça pura, se isso é o que você quer. Você pagará um preço de raça pura, mas levará um cão misturado. Tem milhares de cães misturados para adoção, que você pode ter de graça e que também te fará muito feliz.
9. Valores: dependendo da loja, você pode encontrar um cão de até R$3.500,00. Isso é mais do que o que você pagaria em um canil sério, por um filhote saudável e dentro dos padrões da raça. Insisto: não caia na tentação de comprar um cão barato em classificados e sites da internet. Desconfie de um Cocker Spaniel por R$150,00. Não contribua com essa criação indiscriminada e sem consciência.
10. Pedigree questionável: principalmente em pet shops maiores, você está pagando caro por um cão com pedigree, registrado no CBKC. Mas, muitas vezes o documento não é original. E mesmo que seja original, ainda não garante que o cão seja um bom examplar da raça – você precisa de um criador renomado e de confiança pra provar isso.
“Se eu não posso comprar meu cachorro em uma pet shop, nem em classificados, nem em sites de classificados da internet e nem do meu vizinho que cruzou seus poodles, onde então eu vou comprar meu cachorro?”
Simples! Encontre um canil sério e de confiança, especializado na raça que você deseja. Ou você pode adotar um dos milhares de cães disponíveis para adoção no Brasil. Tem sempre um que combina com você e que te fará muito feliz.
Criadores renomados são reconhecidos pela raça que criam e podem ajudar com problemas físicos e de comportamento que podem surgir posteriormente. Esses criadores sérios sociabilizam os filhotes desde cedo, sabem educá-los e não cruzam cães que tem algum desvio de temperamento ou de saúde. Além disso, quando você for ao canil, vai ver os pais dos filhotes, vai ver como são criados, o ambiente em que vivem e como reagem na presença de pessoas e outros animais.
Adotar também é uma ótima idéia. Tudo bem, normalmente você não vai conhecer os pais do filhote, mas filhotes resgatados por ONGs e instituições sérias são cuidadosamente medicados e examinados, sendo postos para adoção em perfeito estado de saúde. Além disso, por uma questão de seleção natural (os mais fortes sobrevivem), vira-latas costumam ser mais saudáveis e mais resistentes que cães de raça pura.
Então, da próxima vez que você vir um filhotinho lindo na vitrine do shopping, pare e pense em tudo o que você leu nesse artigo. Comprar nessas lojas é apoiar a criação indiscriminada de cães, é apoiar as fábricas de filhotes. E é quase certo que você não terá uma boa experiência.
Raças que você vai ver vendendo na internet e em pet shops
Normalmente as raças mais populares, pois são as que geram mais lucro para seus “criadores”: labrador, golden retriever, maltês, shih tzu, poodle, cocker spaniel, pug, buldogue francês, chihuahua, yorkshire etc.
Este artigo expressa a opinião do site Tudo sobre Cachorros e foi escrito com base em pesquisas e experiências relatadas. Apoiamos a adoção de vira-latas e a compra consciente de criadores renomados e sérios. Entendemos que muitas vezes ter um cão de raça faz parte de um sonho e não descriminamos quem prefere comprar uma determinada raça em vez de adotar um cão. Adquirir uma raça tem suas vantagens, como a previsão de um temperamento e do tamanho do animal. Adotar, por sua vez, é maravilhoso, pois além de adquirir um cão forte, resistente e extremamente grato a você, é uma boa ação, uma vida sendo salva por você. Quer coisa melhor? Veja aqui a lista dos principais sites de adoção.
A única coisa que não apoiamos é a criação indiscriminada, o cruzamento inconsequente “fundo de quintal” e a cruza pela cruza (“tadinho, preciso cruzar pra saber o que é bom!” ou “a cadela nasceu pra isso”).
Documentário sobre as fábricas de filhotes e a venda de animais em petshops:
Fonte : http://www.tudosobrecachorros.com.br
Você ama animais? Você quer que os cães sejam cada vez mais saudáveis? Você preza pela vida deles? Então castre seu cão, não cruze. E pense bem antes de comprar um cachorro.
Quer comprar um cão de raça? Veja aqui a lista dos 5 melhores criadores de cada raça, de acordo com a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC).
Fábrica de Filhotes


Existem pet shops que compram seus filhotes de canis regulamentados. Mas, mesmo esses filhotes tendem a não ser saudáveis nem sociabilizados. Isso porque esses canis normalmente criam muitas raças diferentes para atender muita gente, ou seja, eles criam pela quantidade, não pela qualidade. Desconfie de canis que criam muitas raças e não focam em uma ou no máximo duas. Isso porque esses canis não prezam pela preservação e criação de uma determinada raça, mas sim pela quantidade de venda que eles conseguem fechar. Então, antes de se apaixonar por aquele filhotinho fofo da vitrine, considere esses fatores em relação aos cães que são vendidos em pet shops:
10 razões pra você não comprar um cachorro em uma pet shop ou de um criador independente

2. Problemas Comportamentais: além do cruzamento de cães com desvios comportamentais, que como já citei, é errado, há o fato de que os cães em uma pet shop são cuidados por atendentes que não sabem sobre adestramento e educação canina. Ou seja, os filhotes adquirem hábitos errados que são difíceis de serem consertados posteriormente.
3. Nenhuma socialização: os filhotes que são vendidos em pet shops ou mesmo os filhotes de criadores leigos, são desmamados muito cedo, às vezes até com 1 mês de idade. O mínimo que um filhote deve permanecer com a mãe são 60 dias e alguns criadores sérios dizem até 75 dias. Tirar um cachorro da ninhada com menos de 60 dias significa que ele não vai aprender com a mãe e com os irmãos o básico do comportamento canino. Pode ficar um cão extremamente medroso (o que reflete em timidez ou agressividade), difícil de educar e com graves problemas comportamentais. Um cachorro precisa desses 60 dias para “aprender a ser cachorro”. Tirar da ninhada com menos tempo é um crime. Não faça isso e não concorde com isso.
4. Padrão da Raça: comprar um cachorro em uma pet shop e depois cruzá-lo significa estragar o padrão de uma raça, simplesmente porque os criadores anteriores não estavam preocupados com isso.
5. Falta de Informação: um funcionário de uma pet shop ou um dono leigo que resolveu cruzar seu cão não é especialista na raça e normalmente não tem conhecimento profundo sobre cães. Comprar um cachorro dessa procedência significa que você pode adquirir um cão sem saber o que esperar dele.
6. Devolução do filhote: a maioria das pet shops oferecem uma garantia de que você pode devolver o cão se o mesmo apresentar problemas. O que as lojas não te dizem é que, uma vez devolvidos, muitas vezes esses cães são eutanasiados (isso mesmo, mortos), já que geralmente são devolvidos por problemas graves comportamentais ou de saúde.

8. O que você vê não é o que você recebe: se você vê um filhote que parece um Maltês na vitrine, você pode perceber, quando ele crescer, que parece também um pouquinho com um Terrier. Não existe garantia de que você está levando um cão de raça pura, se isso é o que você quer. Você pagará um preço de raça pura, mas levará um cão misturado. Tem milhares de cães misturados para adoção, que você pode ter de graça e que também te fará muito feliz.
9. Valores: dependendo da loja, você pode encontrar um cão de até R$3.500,00. Isso é mais do que o que você pagaria em um canil sério, por um filhote saudável e dentro dos padrões da raça. Insisto: não caia na tentação de comprar um cão barato em classificados e sites da internet. Desconfie de um Cocker Spaniel por R$150,00. Não contribua com essa criação indiscriminada e sem consciência.
10. Pedigree questionável: principalmente em pet shops maiores, você está pagando caro por um cão com pedigree, registrado no CBKC. Mas, muitas vezes o documento não é original. E mesmo que seja original, ainda não garante que o cão seja um bom examplar da raça – você precisa de um criador renomado e de confiança pra provar isso.
“Se eu não posso comprar meu cachorro em uma pet shop, nem em classificados, nem em sites de classificados da internet e nem do meu vizinho que cruzou seus poodles, onde então eu vou comprar meu cachorro?”
Simples! Encontre um canil sério e de confiança, especializado na raça que você deseja. Ou você pode adotar um dos milhares de cães disponíveis para adoção no Brasil. Tem sempre um que combina com você e que te fará muito feliz.

Adotar também é uma ótima idéia. Tudo bem, normalmente você não vai conhecer os pais do filhote, mas filhotes resgatados por ONGs e instituições sérias são cuidadosamente medicados e examinados, sendo postos para adoção em perfeito estado de saúde. Além disso, por uma questão de seleção natural (os mais fortes sobrevivem), vira-latas costumam ser mais saudáveis e mais resistentes que cães de raça pura.
Então, da próxima vez que você vir um filhotinho lindo na vitrine do shopping, pare e pense em tudo o que você leu nesse artigo. Comprar nessas lojas é apoiar a criação indiscriminada de cães, é apoiar as fábricas de filhotes. E é quase certo que você não terá uma boa experiência.

Collie entediado à venda em uma pet shop: procedência desconhecida
Raças que você vai ver vendendo na internet e em pet shops
Normalmente as raças mais populares, pois são as que geram mais lucro para seus “criadores”: labrador, golden retriever, maltês, shih tzu, poodle, cocker spaniel, pug, buldogue francês, chihuahua, yorkshire etc.
Este artigo expressa a opinião do site Tudo sobre Cachorros e foi escrito com base em pesquisas e experiências relatadas. Apoiamos a adoção de vira-latas e a compra consciente de criadores renomados e sérios. Entendemos que muitas vezes ter um cão de raça faz parte de um sonho e não descriminamos quem prefere comprar uma determinada raça em vez de adotar um cão. Adquirir uma raça tem suas vantagens, como a previsão de um temperamento e do tamanho do animal. Adotar, por sua vez, é maravilhoso, pois além de adquirir um cão forte, resistente e extremamente grato a você, é uma boa ação, uma vida sendo salva por você. Quer coisa melhor? Veja aqui a lista dos principais sites de adoção.
A única coisa que não apoiamos é a criação indiscriminada, o cruzamento inconsequente “fundo de quintal” e a cruza pela cruza (“tadinho, preciso cruzar pra saber o que é bom!” ou “a cadela nasceu pra isso”).
Documentário sobre as fábricas de filhotes e a venda de animais em petshops:

Fica aqui o nosso apelo.
Fonte : http://www.tudosobrecachorros.com.br
sábado, 2 de junho de 2012
- Calopsitas : Quando ir ao veterinário ?
Quando devo levar minha Calopsita ao veterinário?
1 – IMEDIATAMENTE
1 – IMEDIATAMENTE
- Sangue no vômito ou nas fezes
- Envenenamento (levar amostra do produto/planta ou embalagem)
- Lesões abertas e fraturas
- Femêa com ovo preso (leia mais sobre ovo preso na seção filhotes)
- Ave com convulsões
- Ingestão de corpos estranhos
- Hipotermia
- Lesões mais profundas na pele
- Diarréia (fezes liquidas e em grande quantidade)
- Problemas respiratórios (respiração cansada, tosse)
- Perda de apetite
- Diarréia leve ( sem sinais de sangue, sem evidência de dor abdominal)
- Consumo de aguá em excesso
Sempre que sua Calopsita apresentar comportamentos ou sintomas estranhos consulte um veterinário, somente ele pode cuidar da sua ave com segurança.
Antes de levar sua ave ao veterinário:
- Não limpe a gaiola, nem retire o jornal ou papel, 24 horas antes da consulta, (se o fundo da gaiola não estiver coberto, forre com plástico) para que a consistência e coloração das fezes e urina possam ser observadas,
- Deixe bebedouro e comedouro, ou leve amostra da comida oferecida,
- Observe atentamente a atividade da ave. Está dormindo muito? Está cantando e brincando?
- Está apresentando coceira? Queda de penas? Diarréia? Espirros/ tosse/ alterações na respiração? Alteração do apetite ou apreensão do alimento?
- Teve contato com aves / animais novos? Com produtos químicos ou de limpeza?
- Já apresentou esses sintomas antes? Há quanto tempo? Já tratou com medicamentos?
- Conte ao veterinário tudo o que você se lembra de diferente mesmo que seja uma coisa passageira e aparentemente sem significado, pois poderá ser importante para diagnosticar sua Calopsita.
- Calopsitas : Perigos domésticos .
As Calopsitas adoram ficar passeando dentro de casa, mas isso pode ser perigoso e fatal para elas. Aqui vamos falar dos principais perigos que elas correm dentro de casa e os cuidados que devemos tomar para que nossas amadas aves não se machuquem.
- Janelas, espelhos e vidros
Janelas e vidros podem ser muito perigosos , principalmente quando sua Calopsita não estiver acostumada com o ambiente e não tiver as asas cortadas. Em um vôo ela pode bater no vidro e se machucar gravemente(fratura do bico, sangramentos, traumatismo craniano) e inclusive levar a morte (quebra do pescoço), por isso é importante que sempre deixemos as cortinas fechadas para que a Calopsita perceba a barreira. Outra solução é o corte das asas, impossibilitando assim o vôo.
- Fogão, potes, panelas, xícaras e copos, pias e baldes
A cozinha é um dos lugares da casa mais perigosos para as Calopsitas. Nunca devemos deixar que elas fiquem na cozinha pois uma xícara de café , uma panela no fogo e um descuido podem causar graves queimaduras e até mesmo a morte do animal. Baldes ou a pia com liquidos podem causar afogamentos pois a Calopsita não sabe nadar. Todo cuidado é pouco na cozinha!
- Portas
Normalmente muito curiosa, a Calopsita anda por toda parte e devemos tomar muito cuidado ao abrir ou fechar uma porta, pois ela pode estar no chão e se machucar gravemente, então antes de abrir ou fechar as portas certifique-se de onde esta a ave e abra a porta cuidadosamente.
- Cigarros, charutos
A fumaça do cigarro é altamente tóxica para a Calopsita, evite fumar próximo a gaiola ou no mesmo ambiente que ela esteja.
- Lareiras e velas
Nunca deixe seu pássaro em ambientes que tenham velas acesas ou lareiras, um descuido e as queimaduras podem ser fatais.
- Outros animais
Cães com forte instinto de caça e principalmente gatos, sempre são um perigo em potencial para as Calopsitas. Nunca deixe sua ave sozinha com outros animais.
- Janelas abertas
Por mais acostumadas ao nosso convívio e mansas que possam parecer, as aves tem o instinto básico do vôo. Muitas vezes já estamos nos sentindo seguros com a calma e a tranquilidade da nossa Calopsita e começamos a deixar frestas nas janelas, depois de algum tempo já permanecemos com as janelas abertas pois achamos que elas não vão mais fugir e pronto, quando menos esperamos elas fogem. Antes de abrir qualquer janela se pergunte “aonde estão as aves?”. Uma boa solução pára isso é aparar as asas.
- Envenenamentos
Muito cuidado com plantas e produtos de limpeza, como é muito curiosa a Calopsita pode comer uma planta venenosa ou entrar em contato com algum produto tóxico.
- Calopsita : Postura .
Sua postura varia de 4 a 10 ovos, com intervalos entre eles de cerca de dois dias. A incubação vai de 17 a 22 dias e os ovos medem de 2 a 3 cm. O macho ajuda a fêmea no processo todo, desde o choco até cuidar dos filhotes.
Nem sempre todos os ovos estão galados, após alguns é possível descobrir quais estão fertilizados e quais não estão com uma ovoscopia, que basicamente é colocar o ovo contra a luz para ver se a luz transpassa o ovo.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
- Cachorros : Seja o líder do seu cão
Os cães são seres sociais que vivem em matilhas e possuem uma complexa organização social. Se os donos dos cães entenderem e respeitarem essa organização, será estabelecida uma relação muito mais harmoniosa entre o homem e seu melhor amigo, resultando em bem-estar e felicidade.
A primeira lei do adestramento, e também do convívio entre cães e humanos, exige que você compreenda a realidade do cão. Ele não é gente. É um ser que pertence à matilha e possui ainda todos os instintos de sobrevivência, proteção e afeto de que seus antepassados necessitam para sobreviver como espécie. Para o cão, a nossa família é a matilha à qual ele pertence. É isso mesmo, para ele nós também somos cachorros!
Os cães na matilha necessitam de um líder, um cão que graças às suas habilidades conduza os demais membros. Para os cães a hierarquia é obrigatória, todos os cães sabem exatamente o lugar que ocupam na ordem dentro do grupo. Ele tentará descobrir qual a posição que ocupa entre os membros da família. Ser o líder da matilha significa estabelecer as regras e ao contrário do que muita gente pensa, o líder da matilha costuma ser o membro mais querido do grupo.
Uma das maneiras do cão aprender é por imitação, por isso, se uma pessoa conseguir impor respeito a seu cão pela violência, provavelmente fará com que esse cão imite a sua técnica para obter respeito ou, quem sabe, chegue um dia a disputar violentamente com ela a posição de liderança.
Uma pessoa que grita com o seu cão ou bate nele é um péssimo líder, pois só consegue sua posição por meio de ameaças e agressões. Cães que recebem esse tipo de tratamento adquirem seqüelas graves que dificultam muito o adestramento.
Existem inúmeras maneiras de nos tornarmos líderes de nossos cães sem praticar nenhuma violência. Qualquer tipo de agressão contra o animal atrapalha o condicionamento e altera negativamente seu padrão de comportamento. A violência não é uma maneira eficiente de se comunicar com seu cão ou de puni-lo.
Algumas dicas para você estabelecer a liderança na matilha:
- Ande na frente: como o líder geralmente anda à frente, a maioria dos cães procura ocupar essa posição. Portanto, ao passear com seu cão não permita que ele vá à frente e ao passar por portas e portões conduza o seu cão.
-Inverta a situação: quando seu cão latir ou pedir alguma coisa, não satisfaça-o imediatamente. Caso contrário, você estará obedecendo as ordens dele, e ele interpretará isso como uma prova de que ele é o líder do grupo. Portanto dê alguns comandos ao seu cão antes de fazer o que ele está esperando.
- Ignore quando necessário: se seu cão não quiser obedecer, ignore-o completamente e não faça o que ele está pedindo.
- Ganhe respeito e dê bons exemplos: não disputa objetos com seu cão, como por exemplo, por meio de brincadeiras de cabo de guerra.
- Elogie: Quando seu cão se comportar ou mostrar submissão, elogie-o. Assim, além de mostrar que você é o líder, dará a ele o prêmio de receber atenção ao deixar que você ocupe essa posição.
A questão de liderança é importantíssima para o treinamento. Seu um líder não é tão difícil, mas ser um ótimo líder demanda treinamento, conhecimento e atenção. Quanto mais respeito e mais carinho sentir por você, mais fácil e mais prazeroso será o adestramento. Ele terá todos os motivos do mundo para querer obedecê-lo.
Referência:
ROSSI, Alexandre. Adestramento inteligente: com amor, humor e bom senso. São Paulo: CMS Ed, 1999. 260p.
- Cachorros : Medo de trovão .
Fogos em dia de futebol, trovões numa tempestade… Entenda porque tantos cães tem medo de estrondos.
Não raro, cães entram em desespero ao ouvir explosões. Babam, tremem e, muitas vezes, tentam entrar em locais pequenos demais para eles ou se jogar pela janela. O estresse pode ser tanto que, no dia seguinte, ficam doentes ou se machucam seriamente. Mas, por que ficam tão apavorados?
Instinto de preservação
Barulhos altos podem significar perigo. Por isso, de maneira geral, os animais tentam fugir de tais sons. Estrondos passam a idéia de que algo grande e poderoso se aproxima, como árvores caindo, relâmpagos, etc. Os antepassados dos cães que mais fugiram desses sons foram os que mais tiveram chances de sobreviver.
Até mesmo dentro de nossas casas um barulho alto pode significar perigo. Imagine um móvel inteiro caindo perto do cão. É de se esperar que ele saia correndo para não se ferir.
Não é dor no ouvido
Muitas pessoas alegam que seus cães têm a audição muito sensível e que, por isso, sons fortes como de fogos e trovões são capazes de causar dor no sistema auditivo. Tá certo que um estampido extremamente forte, em contato direto com o ouvido do cão, possa realmente ter esse efeito, mas é raro isso acontecer.
Apesar de os cães terem ótima audição, não é por dor que ficam assustados. A verdadeira causa é a associação que fazem de perigo com determinado barulho.
Trauma
Sempre que se assusta demais, o cão pode desenvolver trauma. Se um barulho muito forte o apavorar, outros ruídos semelhantes passarão a causar medo enorme, simplesmente por estarem associados ao grande susto inicial. É o que acontece quando um cão começa a tremer e a ficar ansioso com trovões fracos, bem distantes. Há casos em que a umidade do ar, o vento e a mudança da luminosidade são associados com o perigo de barulhos altos. Ou seja, antes mesmo de a tempestade se formar, o cão já pode estar sofrendo.
Cura difícil
Infelizmente, não é fácil resolver esse problema. Mas existem várias dicas para amenizá-lo. Casos de recuperação total acontecem. Não desanime, portanto. Almeje o tratamento e evite submeter o cão a mais sofrimento que o necessário. Proceda com calma e consideração.
Local de confiança e protegido
Muitos cães normalmente escolhem um lugar para se abrigarem quando estão com medo. Se esse for o caso do seu cão, procure respeitar o local escolhido por ele – permita que fique lá. Além disso, se possível, crie um espaço com janelas e portas vedadas – quanto mais a prova de som, melhor -, e acostume o cão a freqüentá-lo.
Se você escolheu o seu quarto, ótimo! Usar um ambiente associado com a sua pessoa vai ajudar bastante a deixar o cão mais seguro. Dentro desse lugar, habitue-o a ouvir sons altos, bem altos, como de TV, rádio ou mesmo um CD de música. Desse modo, quando houver barulho de fogos ou trovões você poderá encobri-los, mesmo que parcialmente. Acostume o cão a brincar e a se divertir naquele ambiente também sem haver trovões ou rojões, para o local não ser associado a barulhos assustadores.
Acostumar aos poucos
Sempre que você e o cão ouvirem um barulho semelhante ao que causa medo nele, comemore com ele – dê petisco, jogue bola, etc. Tenha cuidado para nunca demonstrar que você se assustou com um barulho. O seu papel é ser fonte de segurança – esse exercício só funcionará se o cão se sentir relativamente seguro. Por isso, não se agache para protegê-lo quando houver um estrondo. Para ele, o ato de agachar pode ser sinal de medo.
Um modo seguro de acostumar o cão com barulhos cada vez mais altos é gravar sons de tempestade e de fogos e reproduzi-los em momentos agradáveis. Para ele não ficar assustado, respeite sempre os limites.
Evite novos traumas
Todo o treino pode ir por água abaixo se novos traumas surgirem em decorrência dos ruídos. Considere, portanto, a possibilidade de, no dia de uma grande partida de futebol, na virada de ano novo ou quando mais for necessário, lançar mão de ansiolíticos (medicação tranquilizante). Consulte seu veterinário sobre isso. Antes de usar o remédio diante de estímulos muito estressantes para o cão, teste o remédio. Há possibilidade de o cão ficar ansioso em vez de calmo. Procure também observar se a dose está adequada. Em excesso, o remédio pode deixar o cão desequilibrado ou sonolento demais. Nesse último caso, ele deverá ficar confinado num espaço seguro e protegido de qualquer perigo, já que perambular pela casa causaria risco de bater em algo ou cair da varanda, por exemplo
Fonte: Revista Cães & Cia, n. 361, junho de 2009
Não raro, cães entram em desespero ao ouvir explosões. Babam, tremem e, muitas vezes, tentam entrar em locais pequenos demais para eles ou se jogar pela janela. O estresse pode ser tanto que, no dia seguinte, ficam doentes ou se machucam seriamente. Mas, por que ficam tão apavorados?
Instinto de preservação
Barulhos altos podem significar perigo. Por isso, de maneira geral, os animais tentam fugir de tais sons. Estrondos passam a idéia de que algo grande e poderoso se aproxima, como árvores caindo, relâmpagos, etc. Os antepassados dos cães que mais fugiram desses sons foram os que mais tiveram chances de sobreviver.
Até mesmo dentro de nossas casas um barulho alto pode significar perigo. Imagine um móvel inteiro caindo perto do cão. É de se esperar que ele saia correndo para não se ferir.
Não é dor no ouvido
Muitas pessoas alegam que seus cães têm a audição muito sensível e que, por isso, sons fortes como de fogos e trovões são capazes de causar dor no sistema auditivo. Tá certo que um estampido extremamente forte, em contato direto com o ouvido do cão, possa realmente ter esse efeito, mas é raro isso acontecer.
Apesar de os cães terem ótima audição, não é por dor que ficam assustados. A verdadeira causa é a associação que fazem de perigo com determinado barulho.
Trauma
Sempre que se assusta demais, o cão pode desenvolver trauma. Se um barulho muito forte o apavorar, outros ruídos semelhantes passarão a causar medo enorme, simplesmente por estarem associados ao grande susto inicial. É o que acontece quando um cão começa a tremer e a ficar ansioso com trovões fracos, bem distantes. Há casos em que a umidade do ar, o vento e a mudança da luminosidade são associados com o perigo de barulhos altos. Ou seja, antes mesmo de a tempestade se formar, o cão já pode estar sofrendo.
Cura difícil
Infelizmente, não é fácil resolver esse problema. Mas existem várias dicas para amenizá-lo. Casos de recuperação total acontecem. Não desanime, portanto. Almeje o tratamento e evite submeter o cão a mais sofrimento que o necessário. Proceda com calma e consideração.
Local de confiança e protegido
Muitos cães normalmente escolhem um lugar para se abrigarem quando estão com medo. Se esse for o caso do seu cão, procure respeitar o local escolhido por ele – permita que fique lá. Além disso, se possível, crie um espaço com janelas e portas vedadas – quanto mais a prova de som, melhor -, e acostume o cão a freqüentá-lo.
Se você escolheu o seu quarto, ótimo! Usar um ambiente associado com a sua pessoa vai ajudar bastante a deixar o cão mais seguro. Dentro desse lugar, habitue-o a ouvir sons altos, bem altos, como de TV, rádio ou mesmo um CD de música. Desse modo, quando houver barulho de fogos ou trovões você poderá encobri-los, mesmo que parcialmente. Acostume o cão a brincar e a se divertir naquele ambiente também sem haver trovões ou rojões, para o local não ser associado a barulhos assustadores.
Acostumar aos poucos
Sempre que você e o cão ouvirem um barulho semelhante ao que causa medo nele, comemore com ele – dê petisco, jogue bola, etc. Tenha cuidado para nunca demonstrar que você se assustou com um barulho. O seu papel é ser fonte de segurança – esse exercício só funcionará se o cão se sentir relativamente seguro. Por isso, não se agache para protegê-lo quando houver um estrondo. Para ele, o ato de agachar pode ser sinal de medo.
Um modo seguro de acostumar o cão com barulhos cada vez mais altos é gravar sons de tempestade e de fogos e reproduzi-los em momentos agradáveis. Para ele não ficar assustado, respeite sempre os limites.
Evite novos traumas
Todo o treino pode ir por água abaixo se novos traumas surgirem em decorrência dos ruídos. Considere, portanto, a possibilidade de, no dia de uma grande partida de futebol, na virada de ano novo ou quando mais for necessário, lançar mão de ansiolíticos (medicação tranquilizante). Consulte seu veterinário sobre isso. Antes de usar o remédio diante de estímulos muito estressantes para o cão, teste o remédio. Há possibilidade de o cão ficar ansioso em vez de calmo. Procure também observar se a dose está adequada. Em excesso, o remédio pode deixar o cão desequilibrado ou sonolento demais. Nesse último caso, ele deverá ficar confinado num espaço seguro e protegido de qualquer perigo, já que perambular pela casa causaria risco de bater em algo ou cair da varanda, por exemplo
Fonte: Revista Cães & Cia, n. 361, junho de 2009
- Cachorros : O tapa como punição : NUNCA bata em seu cão .
Nunca devemos bater no cão? Nem se ele fizer algo muito grave, como atacar os próprios donos? E se dermos só um tapinha de leve, apenas para indicar que não gostamos do que fez? Bater no cão não é uma maneira de educá-lo? Ou de nada adianta bater?
Cuidado com preconceito e radicalismo
É comum que gente bem-intencionada acabe por prejudicar a vida de seus animais por acreditar em conceitos radicais e sem flexibilidade. Conheço diversas pessoas que morrem de pena de punir seus cães por mau comportamento. Por isso, seus animais tornam-se mal-educados e acabam tendo de ficar trancados em canis ou do lado de fora de casa, longe de onde mais gostariam de estar: junto do seu grupo! Portanto, não sou contra a punição (atenção: punir não é sinônimo de bater), principalmente quando ela contribui para melhorar o bem-estar e a relação entre as pessoas e o cão da casa.
Punição psicológica tudo bem?
Outra idéia radical é acreditar que é errado punir fisicamente, mas tudo bem se a punição for psicológica. Por exemplo, quando o bicho faz algo errado, em vez de bater nele, ignorá-lo ou mostrar desdém por horas ou dias! Para o cão que depende da aceitação do grupo para sentir-se bem, a atitude poderia ser considerada até cruel. Portanto, não bater no cão não significa necessariamente fazer a coisa certa. Se ele pudesse escolher, acredito que preferiria um tapinha a ser ignorado por longo período!
Mas por que não bater?
Se bater fosse a melhor ou a única maneira de estabelecer limites e educar o cão, eu seria a favor. Educação é essencial para garantir o bem-estar e o bom convívio. Mas há diversas técnicas para punir um cão, mais vantajosas que um tapa, por exemplo. Podemos, ainda, na maioria das vezes recompensar os comportamentos corretos em vez de punir os errados, motivando o cão a acertar e, de quebra, exercitando nossa capacidade de perceber e recompensar as coisas certas, em lugar de focar sempre no que está errado.
Punição ideal
É a punição que faz o cão evitar determinado comportamento ao associá-lo com algo desagradável. Acredito também que a punição deva ser segura, no sentido de não haver possibilidade de machucar o animal nem a pessoa. Deve ser também clara, no intuito de educar, de inibir um comportamento, e não de vingar-se nem de extravasar raiva.
Bater não é seguro para o cão
É relativamente fácil machucar um cão quando se bate nele. Raramente conseguimos controlar nossos movimentos com precisão tal que provoquem apenas desconforto. Imagine uma pessoa dando uma joelhada no tórax do cão para ele parar de pular em cima dela (técnica descrita por diversos livros de comportamento!). Dependendo da velocidade com a qual o cão veio para cima de você, a força do seu joelho no tórax dele pode se multiplicar e até provocar uma fratura de costela! Tapas no focinho também podem machucar, se forem fortes demais ou em região mais sensível. Muita gente bate mais forte quando está com raiva, o que aumenta ainda mais a possibilidade de exageros.
Não é seguro para as pessoas
Algumas punições podem deixar o cão mais perigoso. Bater costuma ser uma delas. Diversos cães reagem agressivamente ao perceber que alguém irá atacá-los com o corpo ou com um objeto. Principalmente se antes disso a pessoa ameaçou ou olhou fixamente nos olhos, atitudes típicas de quem está revoltado ou nervoso. Ao apanhar, nem sempre o cão reage agressivamente se a agressão veio de um superior hierárquico. Mas pode atacar mais facilmente outra pessoa que o ameace, como uma mulher ou criança. Ou seja, bater num cão pode torná-lo mais perigoso até para outras pessoas. Cães que passam a temer movimentos bruscos podem atacar uma criança que esteja indo abraçá-los, por exemplo.
Que fazer, então?
A conclusão é que devemos aprender a educar. Fazer, às vezes, algo de que o cachorro não gosta para inibir alguns comportamentos ou estabelecer limites. Mas não devemos correr o risco de machucá-lo nem de nos machucar. Por isso, recomendo que as punições causem apenas susto (desconforto psicológico) ou desconforto físico no animal, sempre na intensidade adequada. No próximo artigo, darei diversas dicas de como conseguir educar o cão sem nunca mais ter de bater nele.
No artigo anterior, argumentei sobre os perigos de bater nos cães, tanto para nós, quanto para eles. Embora seja estratégico punir comportamentos errados para educar e estabelecer limites, há muitas maneiras de fazê-lo sem precisar dar tapa no cão.
Escuto com certa freqüência comentários do tipo “as técnicas do Rossi funcionam para cachorrinhos de madame, mas não para o meu Rottweiler!” Isso está longe de ser verdade. Eu e minha equipe somos chamados para resolver problemas de comportamento de bichos de todo tipo. Principalmente de animais grandes e agressivos. Como o elefante, na Tailândia, que iria ser sacrificado por ter matado sete treinadores e recuperei, patrocinado pelo Rotary Internacional. E nunca batemos num animal! Portanto, as técnicas aqui descritas funcionam, independentemente do tamanho ou da agressividade do animal.
Antes de aprender sobre punições, é importante ressaltar que devemos, sempre que possível, recompensar os comportamentos corretos e não só punir os errados. Cães que destroem plantas, por exemplo, devem ser estimulados e elogiados quando mastigarem seus brinquedos. Cães que pulam nas pessoas merecem um petisco ou um carinho quando optam por sentar em vez de pular.
As punições servem para modificar ou inibir um comportamento. Para obter esse resultado, diversas regras precisam ser seguidas:
Punição que o cão queira evitarO que é punição para um, pode não ser para outro. Cães, assim como nós, possuem gostos e sensibilidades diferentes. É importante, portanto, aprender o que agrada ao cão e o que lhe desagrada.
Susto ou desconforto
As punições que uso causam apenas um susto ou desconforto. O tipo de punição precisa estar de acordo com a sensibilidade do animal. Um barulho bastante alto pode ser completamente ignorado por um cão e pode deixar outro tremendo por horas. Tome muito cuidado na escolha da punição, principalmente se o seu cão for bastante medroso.
Escolha da “arma”
Diversos objetos podem nos auxiliar a provocar um susto ou desconforto no cachorro quando ele optar por fazer a coisa errada. É importante que a punição aplicada não desencadeie nenhuma agressividade no cão, que não o machuque e também que não o deixe assustado por horas. Na dúvida, conte com ajuda de um adestrador ou consultor comportamental.
A. Spray com água
Alguns cães odeiam ser borrifados com água, principalmente se estiverem concentrados em roubar um pedaço de comida. Cuidado para não acertar dentro do ouvido do cão. Em alguns casos, colocamos uma substância amarga e não tóxica para aumentar o desconforto provocado pelo spray. Nesse caso, miramos na boca do cão.
B. Lata com moedas
Moedas ou arruelas dentro de uma lata fazem um barulhão quando as sacudimos. Muitos cães sentem-se intimidados com o barulho.
C. Biribinha ou estalinho
Também funciona pelo susto que o cão leva com a miniexplosão. Evite usar com cão que tenha fobia de fogos de artifício ou que seja muito medroso, pois as punições devem evitar problemas de comportamento e não agravá-los!
D. Jato de ar
Desde bomba de encher pneu de bicicleta até extintor de CO2 (só de CO2 ou ar comprimido, não use nunca de pó químico!) podem ser usados. Normalmente, bomba de encher pneu é muito fraca e o extintor é muito forte. No caso de cães brigando, o extintor é a minha punição predileta, pois dá um baita susto e costuma separá-los na hora, sem perigo de machucá-los!
Aja no momento certo ou esqueça!
Para a punição ter sentido, o cão precisa associá-la ao comportamento errado. O melhor momento de aplicá-la é no início do comportamento errado, não antes e nem depois. Por exemplo: o cão deve ser repreendido quando subiu na cadeira e está para roubar a comida da mesa.
Já é mais do que comprovado que a punição tardia não funciona e que pode, inclusive, causar problemas psicológicos para o animal, pois ele não entende com clareza o que está acontecendo. Apontar para a coisa errada que ele fez, perguntar quem fez aquilo, etc., não funciona, acredite!
Faça o cão fracassar
Além de receber punição, o cão deve fracassar na intenção errada dele. Ou seja, é importante que ele não consiga o que quer. Se ele estiver a fim de roubar comida de cima da mesa, mantê-lo com uma guia pode ajudar o treinador. O mesmo é válido para um cão que quer pular em cima das pessoas ou subir nos móveis. Aja de maneira a impedi-lo de realizar tais desejos e associe a tentativa com algo desagradável ou assustador.
Fonte:Revista Cães & Cia, n. 342, novembro de 2007
Revista Cães & Cia, n. 343, dezembro de 2007
Cuidado com preconceito e radicalismo
É comum que gente bem-intencionada acabe por prejudicar a vida de seus animais por acreditar em conceitos radicais e sem flexibilidade. Conheço diversas pessoas que morrem de pena de punir seus cães por mau comportamento. Por isso, seus animais tornam-se mal-educados e acabam tendo de ficar trancados em canis ou do lado de fora de casa, longe de onde mais gostariam de estar: junto do seu grupo! Portanto, não sou contra a punição (atenção: punir não é sinônimo de bater), principalmente quando ela contribui para melhorar o bem-estar e a relação entre as pessoas e o cão da casa.
Punição psicológica tudo bem?
Outra idéia radical é acreditar que é errado punir fisicamente, mas tudo bem se a punição for psicológica. Por exemplo, quando o bicho faz algo errado, em vez de bater nele, ignorá-lo ou mostrar desdém por horas ou dias! Para o cão que depende da aceitação do grupo para sentir-se bem, a atitude poderia ser considerada até cruel. Portanto, não bater no cão não significa necessariamente fazer a coisa certa. Se ele pudesse escolher, acredito que preferiria um tapinha a ser ignorado por longo período!
Mas por que não bater?
Se bater fosse a melhor ou a única maneira de estabelecer limites e educar o cão, eu seria a favor. Educação é essencial para garantir o bem-estar e o bom convívio. Mas há diversas técnicas para punir um cão, mais vantajosas que um tapa, por exemplo. Podemos, ainda, na maioria das vezes recompensar os comportamentos corretos em vez de punir os errados, motivando o cão a acertar e, de quebra, exercitando nossa capacidade de perceber e recompensar as coisas certas, em lugar de focar sempre no que está errado.
Punição ideal
É a punição que faz o cão evitar determinado comportamento ao associá-lo com algo desagradável. Acredito também que a punição deva ser segura, no sentido de não haver possibilidade de machucar o animal nem a pessoa. Deve ser também clara, no intuito de educar, de inibir um comportamento, e não de vingar-se nem de extravasar raiva.
Bater não é seguro para o cão
É relativamente fácil machucar um cão quando se bate nele. Raramente conseguimos controlar nossos movimentos com precisão tal que provoquem apenas desconforto. Imagine uma pessoa dando uma joelhada no tórax do cão para ele parar de pular em cima dela (técnica descrita por diversos livros de comportamento!). Dependendo da velocidade com a qual o cão veio para cima de você, a força do seu joelho no tórax dele pode se multiplicar e até provocar uma fratura de costela! Tapas no focinho também podem machucar, se forem fortes demais ou em região mais sensível. Muita gente bate mais forte quando está com raiva, o que aumenta ainda mais a possibilidade de exageros.
Não é seguro para as pessoas
Algumas punições podem deixar o cão mais perigoso. Bater costuma ser uma delas. Diversos cães reagem agressivamente ao perceber que alguém irá atacá-los com o corpo ou com um objeto. Principalmente se antes disso a pessoa ameaçou ou olhou fixamente nos olhos, atitudes típicas de quem está revoltado ou nervoso. Ao apanhar, nem sempre o cão reage agressivamente se a agressão veio de um superior hierárquico. Mas pode atacar mais facilmente outra pessoa que o ameace, como uma mulher ou criança. Ou seja, bater num cão pode torná-lo mais perigoso até para outras pessoas. Cães que passam a temer movimentos bruscos podem atacar uma criança que esteja indo abraçá-los, por exemplo.
Que fazer, então?
A conclusão é que devemos aprender a educar. Fazer, às vezes, algo de que o cachorro não gosta para inibir alguns comportamentos ou estabelecer limites. Mas não devemos correr o risco de machucá-lo nem de nos machucar. Por isso, recomendo que as punições causem apenas susto (desconforto psicológico) ou desconforto físico no animal, sempre na intensidade adequada. No próximo artigo, darei diversas dicas de como conseguir educar o cão sem nunca mais ter de bater nele.
TÉCNICAS PARA NUNCA MAIS BATER EM SEU CÃO
Há muitas maneiras de punir comportamentos errados sem dar tapaNo artigo anterior, argumentei sobre os perigos de bater nos cães, tanto para nós, quanto para eles. Embora seja estratégico punir comportamentos errados para educar e estabelecer limites, há muitas maneiras de fazê-lo sem precisar dar tapa no cão.
Escuto com certa freqüência comentários do tipo “as técnicas do Rossi funcionam para cachorrinhos de madame, mas não para o meu Rottweiler!” Isso está longe de ser verdade. Eu e minha equipe somos chamados para resolver problemas de comportamento de bichos de todo tipo. Principalmente de animais grandes e agressivos. Como o elefante, na Tailândia, que iria ser sacrificado por ter matado sete treinadores e recuperei, patrocinado pelo Rotary Internacional. E nunca batemos num animal! Portanto, as técnicas aqui descritas funcionam, independentemente do tamanho ou da agressividade do animal.
Antes de aprender sobre punições, é importante ressaltar que devemos, sempre que possível, recompensar os comportamentos corretos e não só punir os errados. Cães que destroem plantas, por exemplo, devem ser estimulados e elogiados quando mastigarem seus brinquedos. Cães que pulam nas pessoas merecem um petisco ou um carinho quando optam por sentar em vez de pular.
As punições servem para modificar ou inibir um comportamento. Para obter esse resultado, diversas regras precisam ser seguidas:
Punição que o cão queira evitarO que é punição para um, pode não ser para outro. Cães, assim como nós, possuem gostos e sensibilidades diferentes. É importante, portanto, aprender o que agrada ao cão e o que lhe desagrada.
Susto ou desconforto
As punições que uso causam apenas um susto ou desconforto. O tipo de punição precisa estar de acordo com a sensibilidade do animal. Um barulho bastante alto pode ser completamente ignorado por um cão e pode deixar outro tremendo por horas. Tome muito cuidado na escolha da punição, principalmente se o seu cão for bastante medroso.
Escolha da “arma”
Diversos objetos podem nos auxiliar a provocar um susto ou desconforto no cachorro quando ele optar por fazer a coisa errada. É importante que a punição aplicada não desencadeie nenhuma agressividade no cão, que não o machuque e também que não o deixe assustado por horas. Na dúvida, conte com ajuda de um adestrador ou consultor comportamental.
A. Spray com água
Alguns cães odeiam ser borrifados com água, principalmente se estiverem concentrados em roubar um pedaço de comida. Cuidado para não acertar dentro do ouvido do cão. Em alguns casos, colocamos uma substância amarga e não tóxica para aumentar o desconforto provocado pelo spray. Nesse caso, miramos na boca do cão.
B. Lata com moedas
Moedas ou arruelas dentro de uma lata fazem um barulhão quando as sacudimos. Muitos cães sentem-se intimidados com o barulho.
C. Biribinha ou estalinho
Também funciona pelo susto que o cão leva com a miniexplosão. Evite usar com cão que tenha fobia de fogos de artifício ou que seja muito medroso, pois as punições devem evitar problemas de comportamento e não agravá-los!
D. Jato de ar
Desde bomba de encher pneu de bicicleta até extintor de CO2 (só de CO2 ou ar comprimido, não use nunca de pó químico!) podem ser usados. Normalmente, bomba de encher pneu é muito fraca e o extintor é muito forte. No caso de cães brigando, o extintor é a minha punição predileta, pois dá um baita susto e costuma separá-los na hora, sem perigo de machucá-los!
Aja no momento certo ou esqueça!
Para a punição ter sentido, o cão precisa associá-la ao comportamento errado. O melhor momento de aplicá-la é no início do comportamento errado, não antes e nem depois. Por exemplo: o cão deve ser repreendido quando subiu na cadeira e está para roubar a comida da mesa.
Já é mais do que comprovado que a punição tardia não funciona e que pode, inclusive, causar problemas psicológicos para o animal, pois ele não entende com clareza o que está acontecendo. Apontar para a coisa errada que ele fez, perguntar quem fez aquilo, etc., não funciona, acredite!
Faça o cão fracassar
Além de receber punição, o cão deve fracassar na intenção errada dele. Ou seja, é importante que ele não consiga o que quer. Se ele estiver a fim de roubar comida de cima da mesa, mantê-lo com uma guia pode ajudar o treinador. O mesmo é válido para um cão que quer pular em cima das pessoas ou subir nos móveis. Aja de maneira a impedi-lo de realizar tais desejos e associe a tentativa com algo desagradável ou assustador.
Fonte:Revista Cães & Cia, n. 342, novembro de 2007
Revista Cães & Cia, n. 343, dezembro de 2007
- Cachorros : 8 dicas para o cão parar de cavar o jardim
Pode não ser muito legal ter seu cão fazendo buracos no seu jardim. Aqui vamos dar oito dicas que podem ser úteis para resolver esse problema.

1. Crie cantinhos excepcionais
Por instinto, o cão dá uma cavadinha onde irá se deitar – costuma fazer isso até em sofás e pisos frios! Normalmente, após a cavadinha, dá umas rodadas e se deita. Muitos cães gostam de deitar-se em lugares frescos do jardim ou que permitam acompanhar o movimento da casa ou da rua. O problema é que, muitas vezes, há um canteiro de flores ou grama justamente nesses lugares. O truque é preparar cantinhos perfeitos para o cão, levando em consideração o que ele mais deseja. Às vezes, até sugiro uma pequena reforma paisagística.
2. Gaste o excesso de energia
Quanto mais energia o cão tiver, maiores as chances de ele cavar grandes buracos. Uma maneira de controlar o excesso de energia é levá-lo para passear diariamente e/ou exercitá-lo bastante, com brincadeiras.
3. Combata o tédioCães também ficam entediados! Gostam de passear, caçar, brincar, etc., e não de ficar isolados em um quintal. Crie atividades para tornar a vida do seu cão mais interessante. Nem que seja escondendo petiscos no jardim para ele encontrar. Ler artigos sobre enriquecimento ambiental e comportamental ajuda a ter idéias para entreter o cão.
4. Evite que enterre objetos
Enterrar ossos naturais e alimentos para consumir mais tarde também faz parte do instinto canino. Muitos cães enterram apenas alguns tipos de objetos. Se o seu fizer isso, não deixe de lhe dar os objetos daquele tipo. Mas, em vez de entregá-los, mantenha-os amarrados numa corda. Assim, ele não poderá levá-los para enterrar. Um jeito de evitar que o cão se enrosque na corda é pendurar o objeto de modo a não encostar no chão. Esse método é útil também para combater a possessividade canina por determinados objetos.
5. Prepare um cantinho para grávidas
Cadelas prestes a parir ou com gravidez psicológica procuram cavar um ninho para os filhotes. Nesses casos, devemos preparar cantinhos perfeitos para elas. E, quando a gravidez for psicológica, pode-se, ainda, tratar a fêmea com inibidores de hormônio (consulte seu veterinário).
6. Torne desagradável desenterrar
Se o cão cava lugares específicos, antes de tapar os buracos encha-os com os próprios cocôs dele. É praticamente certo que isso o fará desistir de cavar aquele local. Com o tempo, você irá minando todos os lugares mais cavados. Essa é a minha dica preferida!
7. Reestruture seu jardim
Procure adaptar o estilo do seu jardim à presença canina. Às vezes, algumas pequenas alterações podem evitar muita dor de cabeça e proporcionar menos estresse no convívio. Pedras nos lugares em que o cão cava, assim como cercas e telas, podem, muitas vezes, ser a melhor solução. Um dos meus clientes resolveu o problema com telas postas no solo dos canteiros que o cachorro cavava. Nessa alternativa, caso se queira ocultar a tela, basta jogar um pouco de terra por cima. Ou esperar que as plantas cresçam. Há, porém, o inconveniente de ser preciso retirar a tela ou cortá-la, para plantar nova muda. Em alguns casos, sugiro construir uma caixa de areia no jardim para o cão poder se divertir, cavando. Afinal, cavar é um comportamento normal e saudável.
8. Só dê bronca durante a ação errada
Nem pense em dar bronca no cão se não for no exato momento do comportamento inadequado. Está mais que comprovado: bronca fora do momento exato, além de não funcionar, pode deixar o cão confuso, o que aumenta as chances de surgirem problemas de comportamento. A melhor ocasião para repreender o cão é quando ele começa a cavar um lugar proibido. Nesse momento, procure fazê-lo sentir desconforto. Jogue um pouco de água nele ou faça um ruído que o assuste, por exemplo. Mas só faça isso se ele não for medroso nem inseguro. Algumas pessoas conversam com o cão quando ele erra. Tentam explicar que agiu incorretamente. Não faça isso. O cão pode gostar dessa atenção e começar a cavar na expectativa de receber mais!
Fonte: Revista Cães & Cia, n. 344, janeiro de 2008

1. Crie cantinhos excepcionais
Por instinto, o cão dá uma cavadinha onde irá se deitar – costuma fazer isso até em sofás e pisos frios! Normalmente, após a cavadinha, dá umas rodadas e se deita. Muitos cães gostam de deitar-se em lugares frescos do jardim ou que permitam acompanhar o movimento da casa ou da rua. O problema é que, muitas vezes, há um canteiro de flores ou grama justamente nesses lugares. O truque é preparar cantinhos perfeitos para o cão, levando em consideração o que ele mais deseja. Às vezes, até sugiro uma pequena reforma paisagística.
2. Gaste o excesso de energia
Quanto mais energia o cão tiver, maiores as chances de ele cavar grandes buracos. Uma maneira de controlar o excesso de energia é levá-lo para passear diariamente e/ou exercitá-lo bastante, com brincadeiras.
3. Combata o tédioCães também ficam entediados! Gostam de passear, caçar, brincar, etc., e não de ficar isolados em um quintal. Crie atividades para tornar a vida do seu cão mais interessante. Nem que seja escondendo petiscos no jardim para ele encontrar. Ler artigos sobre enriquecimento ambiental e comportamental ajuda a ter idéias para entreter o cão.
4. Evite que enterre objetos
Enterrar ossos naturais e alimentos para consumir mais tarde também faz parte do instinto canino. Muitos cães enterram apenas alguns tipos de objetos. Se o seu fizer isso, não deixe de lhe dar os objetos daquele tipo. Mas, em vez de entregá-los, mantenha-os amarrados numa corda. Assim, ele não poderá levá-los para enterrar. Um jeito de evitar que o cão se enrosque na corda é pendurar o objeto de modo a não encostar no chão. Esse método é útil também para combater a possessividade canina por determinados objetos.
5. Prepare um cantinho para grávidas
Cadelas prestes a parir ou com gravidez psicológica procuram cavar um ninho para os filhotes. Nesses casos, devemos preparar cantinhos perfeitos para elas. E, quando a gravidez for psicológica, pode-se, ainda, tratar a fêmea com inibidores de hormônio (consulte seu veterinário).
6. Torne desagradável desenterrar
Se o cão cava lugares específicos, antes de tapar os buracos encha-os com os próprios cocôs dele. É praticamente certo que isso o fará desistir de cavar aquele local. Com o tempo, você irá minando todos os lugares mais cavados. Essa é a minha dica preferida!
7. Reestruture seu jardim
Procure adaptar o estilo do seu jardim à presença canina. Às vezes, algumas pequenas alterações podem evitar muita dor de cabeça e proporcionar menos estresse no convívio. Pedras nos lugares em que o cão cava, assim como cercas e telas, podem, muitas vezes, ser a melhor solução. Um dos meus clientes resolveu o problema com telas postas no solo dos canteiros que o cachorro cavava. Nessa alternativa, caso se queira ocultar a tela, basta jogar um pouco de terra por cima. Ou esperar que as plantas cresçam. Há, porém, o inconveniente de ser preciso retirar a tela ou cortá-la, para plantar nova muda. Em alguns casos, sugiro construir uma caixa de areia no jardim para o cão poder se divertir, cavando. Afinal, cavar é um comportamento normal e saudável.
8. Só dê bronca durante a ação errada
Nem pense em dar bronca no cão se não for no exato momento do comportamento inadequado. Está mais que comprovado: bronca fora do momento exato, além de não funcionar, pode deixar o cão confuso, o que aumenta as chances de surgirem problemas de comportamento. A melhor ocasião para repreender o cão é quando ele começa a cavar um lugar proibido. Nesse momento, procure fazê-lo sentir desconforto. Jogue um pouco de água nele ou faça um ruído que o assuste, por exemplo. Mas só faça isso se ele não for medroso nem inseguro. Algumas pessoas conversam com o cão quando ele erra. Tentam explicar que agiu incorretamente. Não faça isso. O cão pode gostar dessa atenção e começar a cavar na expectativa de receber mais!
Fonte: Revista Cães & Cia, n. 344, janeiro de 2008
- Cachorros : Gravidez Psicológica ou Pseudociese
A cadela começou a raspar cantinhos da casa, simulando cavar? Protege uma área ou objeto? Fica ansiosa e choraminga? Atitudes como essas, aliadas a uma eventual falta de apetite, podem indicar gravidez psicológica caso não tenha ocorrido acasalamento. Alexandre Rossi explica o que se pode fazer quando a gravidez é psicológica
A gravidez psicológica, ou pdeudociese, ocorre em mais de 50% das cadelas não castradas. Além das mudanças comportamentais, ela causa alterações físicas, como o desenvolvimento das glândulas mamárias e a produção de leite, chegando a surpreender muitos proprietários. Como isso foi acontecer se a fêmea nem esteve com um macho?
Como surge?
Do ponto de vista fisiológico, a gravidez psicológica é um engano do organismo. É gerada por alterações hormonais, capazes por si só de influenciar o comportamento e o desenvolvimento de tecidos mamários. Portanto, para que a “gravidez” ocorra, não é preciso haver filhotes no útero.
A confusão parece acontecer quando diminui bruscamente o hormônio progesterona, presente durante o cio e por mais dois meses. Quando a cadela está para dar a luz, cai o nível de progesterona, o que estimula a produção do hormônio prolactina. A prolactina, por sua vez, age no tecido mamário, podendo ativar a produção de leite e também causar o comportamento maternal. É comum as cadelas desenvolverem gravidez psicológica após a castração, se realizada até três meses depois do início do cio. Com a retirada dos ovários, que produzem a progesterona, há a interrupção da produção desse hormônio e a liberação da prolactina pela hipófise, localizada no cérebro.
Por que é comum?
À primeira vista, fica difícil imaginar como a gravidez psicológica se tornou comum na espécie canina. Mas, se pensarmos numa alcatéia (grupo de lobos), a coisa fica mais fácil. Nela, só os indivíduos dominantes costumam se reproduzir. E eles, tanto os machos como as fêmeas, são também os melhores e mais corajosos caçadores.
As lobas não dominantes que desenvolviam gravidez psicológica podiam cuidar, com perfeição, dos filhotes das fêmeas dominantes, já que apresentavam os comportamentos necessários para tal, e até amamentavam. Graças a essa ajuda, as fêmeas dominantes podiam caçar e conseguir alimento para o grupo. Com isso, as fêmeas que cuidavam dos filhotes se aproximavam afetivamente da líder e desenvolviam um bom relacionamento com a próxima geração. E ser influente numa alcatéia é importante para a sobrevivência e para a escalada hierárquica.
O que fazer?
Quando ocorre a gravidez psicológica, há quem deseje interrompê-la para a cadela voltar logo ao normal. Medicamentos que inibem a prolactina fazem cessar rapidamente a produção do leite e o comportamento maternal.
Sem medicação, a gravidez psicológica costuma terminar em duas semanas. Alguns proprietários preferem aproveitar essa fase para admirar o comportamento materno das suas cadelas. Apreciam vê-las adotar e proteger os filhotes imaginários, na forma de bichos de pelúcia, de bolinhas e até de controle remoto de TV! Uma das atitudes destinadas à proteção dos filhotes é cavar – serve para lhes preparar uma toca.
Devemos retirar os filhotes imaginários?
Algumas pessoas, para impedir que a cadela adote objetos, têm atitudes como tirá-la do cantinho que escolheu e esconder seus brinquedos. Tais procedimentos podem aumentar a ansiedade da cadela e estimular comportamentos compulsivos. Deixá-la a vontade é a maneira mais respeitosa de lidar com a situação.
Evitar agressividade
A cadela pode ficar com ciúme dos filhotes imaginários e se tornar agressiva para protegê-los. Mostre que você não irá roubá-los. Para isso, ao se aproximar dela, ofereça um petisco ou brinquedo. A maioria das fêmeas deseja a aproximação de alguém que, além de não ser ameaça, traga coisas gostosa.

Complicações com as mamas
O aumento das mamas é normal durantes a gravidez psicológica e o leite produzido acaba sendo reabsorvido pelo corpo da fêmea. Mas às vezes ocorre a mastife – inflamação nas glândulas mamárias. Por isso, se surgirem carocinhos, dores ou pele avermelhada, não deixe de consultar um médico-veterinário. A produção de leite pode aumentar ou durar mais tempo se as mamas forem estimuladas. É melhor, portanto, evitar manuseá-las. E se a cadela praticar auto-sucção das mamas, pode ser recomendado impedi-la com um colar elisabetano (posto em volta do pescoço torna impossível o contato da boca com o próprio corpo).
Fonte: Revista Cães & Cia, n. 315
A gravidez psicológica, ou pdeudociese, ocorre em mais de 50% das cadelas não castradas. Além das mudanças comportamentais, ela causa alterações físicas, como o desenvolvimento das glândulas mamárias e a produção de leite, chegando a surpreender muitos proprietários. Como isso foi acontecer se a fêmea nem esteve com um macho?
Como surge?
Do ponto de vista fisiológico, a gravidez psicológica é um engano do organismo. É gerada por alterações hormonais, capazes por si só de influenciar o comportamento e o desenvolvimento de tecidos mamários. Portanto, para que a “gravidez” ocorra, não é preciso haver filhotes no útero.
A confusão parece acontecer quando diminui bruscamente o hormônio progesterona, presente durante o cio e por mais dois meses. Quando a cadela está para dar a luz, cai o nível de progesterona, o que estimula a produção do hormônio prolactina. A prolactina, por sua vez, age no tecido mamário, podendo ativar a produção de leite e também causar o comportamento maternal. É comum as cadelas desenvolverem gravidez psicológica após a castração, se realizada até três meses depois do início do cio. Com a retirada dos ovários, que produzem a progesterona, há a interrupção da produção desse hormônio e a liberação da prolactina pela hipófise, localizada no cérebro.
Por que é comum?

As lobas não dominantes que desenvolviam gravidez psicológica podiam cuidar, com perfeição, dos filhotes das fêmeas dominantes, já que apresentavam os comportamentos necessários para tal, e até amamentavam. Graças a essa ajuda, as fêmeas dominantes podiam caçar e conseguir alimento para o grupo. Com isso, as fêmeas que cuidavam dos filhotes se aproximavam afetivamente da líder e desenvolviam um bom relacionamento com a próxima geração. E ser influente numa alcatéia é importante para a sobrevivência e para a escalada hierárquica.
O que fazer?
Quando ocorre a gravidez psicológica, há quem deseje interrompê-la para a cadela voltar logo ao normal. Medicamentos que inibem a prolactina fazem cessar rapidamente a produção do leite e o comportamento maternal.
Sem medicação, a gravidez psicológica costuma terminar em duas semanas. Alguns proprietários preferem aproveitar essa fase para admirar o comportamento materno das suas cadelas. Apreciam vê-las adotar e proteger os filhotes imaginários, na forma de bichos de pelúcia, de bolinhas e até de controle remoto de TV! Uma das atitudes destinadas à proteção dos filhotes é cavar – serve para lhes preparar uma toca.
Devemos retirar os filhotes imaginários?
Algumas pessoas, para impedir que a cadela adote objetos, têm atitudes como tirá-la do cantinho que escolheu e esconder seus brinquedos. Tais procedimentos podem aumentar a ansiedade da cadela e estimular comportamentos compulsivos. Deixá-la a vontade é a maneira mais respeitosa de lidar com a situação.
Evitar agressividade
A cadela pode ficar com ciúme dos filhotes imaginários e se tornar agressiva para protegê-los. Mostre que você não irá roubá-los. Para isso, ao se aproximar dela, ofereça um petisco ou brinquedo. A maioria das fêmeas deseja a aproximação de alguém que, além de não ser ameaça, traga coisas gostosa.

Complicações com as mamas
O aumento das mamas é normal durantes a gravidez psicológica e o leite produzido acaba sendo reabsorvido pelo corpo da fêmea. Mas às vezes ocorre a mastife – inflamação nas glândulas mamárias. Por isso, se surgirem carocinhos, dores ou pele avermelhada, não deixe de consultar um médico-veterinário. A produção de leite pode aumentar ou durar mais tempo se as mamas forem estimuladas. É melhor, portanto, evitar manuseá-las. E se a cadela praticar auto-sucção das mamas, pode ser recomendado impedi-la com um colar elisabetano (posto em volta do pescoço torna impossível o contato da boca com o próprio corpo).
Fonte: Revista Cães & Cia, n. 315
sábado, 26 de maio de 2012
- Cachorros : Proteja seu cachorro no inverno .
Apesar do inverno ainda não ter começado, o outono já está apresentando temperaturas mais baixas no sul e no sudeste do país há alguns dias, forçando as pessoas a tirarem da parte mais alta dos armários, os cobertores, casacos e cachecóis.
Há as pessoas que gostam e há as que se sentem incomodadas com o período mais frio do ano. O mesmo acontece com os animais de estimação, já que algumas espécies estão mais adaptadas ao inverno que outras. E assim como ocorre com os seres humanos, os pets também ficam mais vulneráveis a algumas doenças.
De acordo com a médica veterinária do Mascote Pet Shop, Drª Ana Flávia Ferreira, o período outono/inverno exige alguns cuidados para garantir a saúde dos animais de estimação. “A primeira medida é impedir que os pets fiquem expostos ao frio, o que evitará o aparecimento de doenças. A alimentação e a higienização também pedem atenção especial”, alerta.
Abrigando seu pet – A exposição ao frio é altamente prejudicial aos animais de estimação, principalmente os de pelo curto; pois são poucas as espécies de cães preparadas para resistir a temperaturas muito baixas, como São Bernardo, Akita, Husky Siberiano e Bernesse.
Para os animais que dormem fora de casa, no quintal, os proprietários devem adotar o uso de casinhas (que podem ser de madeira, plástico ou papel reciclado), que posicionadas de maneira oposta às correntes de ar, protegem muito do frio. Já os animais que dormem dentro de casa, podem ser acomodados em caminhas. Nos dois casos, o uso de colchonetes e de edredons disponíveis no mercado pet, são boas opções para aumentar a proteção e o aconchego dos bichos.
Roupas para cães – Não são meros caprichos dos proprietários e ajudam muito no aquecimento dos animais. Atualmente, as lojas especializadas oferecem uma infinidade de modelos confeccionados em moletom, soft, lã e algodão; mas a veterinária destaca: “há casos de animais que não se adaptam às roupas de lã ou de tecidos sintéticos, desenvolvendo coceiras ou manchas vermelhas pelo corpo. Nestas situações, o ideal é que o proprietário troque a roupa por uma de algodão ou soft, que causam menos irritação”.
Doenças comuns no inverno – Cães e gatos que estão com as vacinas em dia correm menos risco de ficar doentes.
No caso dos cães, as doenças mais comuns nessa época do ano são as viroses, como a traqueobronquite ou “tosse dos canis”, cujos sintomas lembram muito o resfriado humano, como febre, apatia, tosse, coriza e espirros.
Se não cuidadas, a doença pode evoluir para quadros mais graves, com infecções secundárias provocadas por bactérias, como a pneumonia. “Além das doenças respiratórias, animais idosos também podem apresentar sintomas osteoarticulares em função do frio, principalmente se já sofrem de artrose ou hérnia de disco, que provocam mais dores nesse período do ano”, explica Drª Ana Flávia Ferreira.
Alimentação – O ideal é aumentar em cerca de 20% a porção de alimento durante o inverno, pois o gasto energético é maior, tanto dos animais adultos, quanto dos filhotes. É válido lembrar que esse aumento só é indicado para animais que estão em forma. Veja aqui a quantidade ideal de ração para seu cão. Cachorros obesos devem continuar recebendo sua porção habitual de ração.
Higienização – Para garantir a saúde dos cães durante o inverno, também é importante reduzir a frequência dos banhos, que podem passar de semanais para quinzenais, sempre feitos no horário mais quente do dia: das 11h às 15h. “Secar o animal com o auxílio de um secador de cabelos morno; não sair com o cão logo após o banho, para evitar choques de temperatura; manter os pelos dos animais mais longos nesta fase do ano e evitar definitivamente os banhos em dias muito frios, são dicas importantes para não colocar a saúde dos animais em risco”, ensina a médica veterinária.
E se o sol sair, não pense duas vezes e leve seu cão para um passeio, só que em horários seguros: antes das 10h ou após às 16h!
Há as pessoas que gostam e há as que se sentem incomodadas com o período mais frio do ano. O mesmo acontece com os animais de estimação, já que algumas espécies estão mais adaptadas ao inverno que outras. E assim como ocorre com os seres humanos, os pets também ficam mais vulneráveis a algumas doenças.
De acordo com a médica veterinária do Mascote Pet Shop, Drª Ana Flávia Ferreira, o período outono/inverno exige alguns cuidados para garantir a saúde dos animais de estimação. “A primeira medida é impedir que os pets fiquem expostos ao frio, o que evitará o aparecimento de doenças. A alimentação e a higienização também pedem atenção especial”, alerta.
Abrigando seu pet – A exposição ao frio é altamente prejudicial aos animais de estimação, principalmente os de pelo curto; pois são poucas as espécies de cães preparadas para resistir a temperaturas muito baixas, como São Bernardo, Akita, Husky Siberiano e Bernesse.
Para os animais que dormem fora de casa, no quintal, os proprietários devem adotar o uso de casinhas (que podem ser de madeira, plástico ou papel reciclado), que posicionadas de maneira oposta às correntes de ar, protegem muito do frio. Já os animais que dormem dentro de casa, podem ser acomodados em caminhas. Nos dois casos, o uso de colchonetes e de edredons disponíveis no mercado pet, são boas opções para aumentar a proteção e o aconchego dos bichos.
Roupas para cães – Não são meros caprichos dos proprietários e ajudam muito no aquecimento dos animais. Atualmente, as lojas especializadas oferecem uma infinidade de modelos confeccionados em moletom, soft, lã e algodão; mas a veterinária destaca: “há casos de animais que não se adaptam às roupas de lã ou de tecidos sintéticos, desenvolvendo coceiras ou manchas vermelhas pelo corpo. Nestas situações, o ideal é que o proprietário troque a roupa por uma de algodão ou soft, que causam menos irritação”.
Doenças comuns no inverno – Cães e gatos que estão com as vacinas em dia correm menos risco de ficar doentes.
No caso dos cães, as doenças mais comuns nessa época do ano são as viroses, como a traqueobronquite ou “tosse dos canis”, cujos sintomas lembram muito o resfriado humano, como febre, apatia, tosse, coriza e espirros.
Se não cuidadas, a doença pode evoluir para quadros mais graves, com infecções secundárias provocadas por bactérias, como a pneumonia. “Além das doenças respiratórias, animais idosos também podem apresentar sintomas osteoarticulares em função do frio, principalmente se já sofrem de artrose ou hérnia de disco, que provocam mais dores nesse período do ano”, explica Drª Ana Flávia Ferreira.
Alimentação – O ideal é aumentar em cerca de 20% a porção de alimento durante o inverno, pois o gasto energético é maior, tanto dos animais adultos, quanto dos filhotes. É válido lembrar que esse aumento só é indicado para animais que estão em forma. Veja aqui a quantidade ideal de ração para seu cão. Cachorros obesos devem continuar recebendo sua porção habitual de ração.
Higienização – Para garantir a saúde dos cães durante o inverno, também é importante reduzir a frequência dos banhos, que podem passar de semanais para quinzenais, sempre feitos no horário mais quente do dia: das 11h às 15h. “Secar o animal com o auxílio de um secador de cabelos morno; não sair com o cão logo após o banho, para evitar choques de temperatura; manter os pelos dos animais mais longos nesta fase do ano e evitar definitivamente os banhos em dias muito frios, são dicas importantes para não colocar a saúde dos animais em risco”, ensina a médica veterinária.
E se o sol sair, não pense duas vezes e leve seu cão para um passeio, só que em horários seguros: antes das 10h ou após às 16h!
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